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capitulo 24 - Engano

Quando abri meus olhos, me deparei somente com a escuridão.
Minha cabeça doía, e tudo parecia estar girando. A ultima coisa de que me lembrava era do vampiro sorrindo pra mim e depois tudo ficava escuro.
Mas... Onde estou? Quem era aquele vampiro? E o mais importante... Por que estou aqui?
Isso não está acontecendo! Isso é um pesadelo... Um pesadelo do qual eu vou acordar e nunca mais lembrar... Um pesadelo... Nada disso está acontecendo.
Eu vou acordar, vou estar em meu quarto, na minha casa, com minha família, meus amigos, e... Meu Jake.
É inútil!... Não consigo mentir pra mim mesma... Isso está realmente acontecendo. Posso sentir a dor de estar longe dele. O desespero e o medo crescendo dentro de mim, mostram que isso é real... Uma realidade horrível e cruel.
Por que isso teve que acontecer justo agora?!
Havia conseguido tudo que sempre quis. A felicidade finalmente tinha me alcançado. Depois de todo sofrimento que passei... Tudo finalmente tinha se encaixado... E agora... Me encontro numa situação de risco. A vida podia ser mais justa?!
Além do fato que eu sou uma meia vempira e meia humana, que não pode se envolver muito com humanos para não matá-los. Não posso conhecer minha família humana. Não posso ser uma pessoa normal. Não posso viver do jeito que quero... Tudo isso por causa do que sou. E mesmo assim dei a volta por cima, consegui minha felicidade. Mas agora ela foi retirada injustamente de minhas mãos... O que fiz pra merecer esse sofrimento contínuo em minha vida?
Sei que, o que aquele vampiro cretino pretende comigo, não será uma coisa boa... Eu podia ver que não teria escapatória, e que minha curta vida acabaria sem ao menos disfrutar um pouco de minha recém alcançada felicidade. Já era tarde.
A única coisa que posso querer agora... É a segurança de todas as pessoas que amo...
Carlisle e Esme...
Rosalie e Emmett...
Alice e Jasper...
Seth e Megan...
Edward e Bella... Meus pais... Os amo tanto...
... E Jake... Espero que alcance a felicidade sem mim, que seja feliz com quem escolher, que esteja seguro pelo resto de sua vida, que ame outra vez, e que não sofra por mim... Seja feliz, meu amor... Pois já é tarde demais pra mim.
Será que nunca verei meu Jake novamente? Será que conseguirei sair daqui... viva...?
O barulho de uma porta se abrindo me tirou de meus pensamentos e lembranças.
Aquele vampiro se aproximou de mim sorrindo, e me puxou pelo braço porta a fora.
– Mal posso esperar pra que você se junte a nós. – ele ronronou pra mim. Aquilo chegava a me dar nojo.
Esse “nós”, me fez perceber que ele não está sozinho. Mas se ele pensa que me juntarei á ele ou “eles”, está completamente enganado.
– Ele espera por você ansiosamente. – ele nos levou por um corredor claro. Que quase cegou meus olhos devido a claridade repentina.
Caminhamos por vários corredores, até que chegamos á uma porta, com dois vampiros de cada lado como se estivesse nos esperando, como um tipo de recepção.
Eu podia jurar que conhecia o maior, mas deixei o pensamento de lado.
A porta se abriu, e fiquei apavorada com as novas figuras que via, as que eu conhecia e me lembrava perfeitamente. As figuras que dominavam meus pesadelos na infância...
Aro, Caius, Marcus e Jane... Os volturi... Eu não acredito.
– Aqui está ela mestre. – ele me lançou a frente e praticamente se curvou pra figura imóvel de Aro.
– Tem certeza que esta é Megan? – ele perguntou franzindo a testa. – Não se parece com suas irmãs.
Megan? Mas... não sou eu. Eles me pegaram por engano?!
– Er... Sim, mestre.
Mentira! Eu não acredito que me tiraram de minha felicidade por um engano!
– Eu não sou a Megan. – tomei coragem pra dizer.
– O que? – rosnou quem eu reconheci como Caius. – Então quem é essa mestiça? Onde está a outra?
Gelei ao pensar nisso. Eu preferia mil vezes ser pega no lugar de Meg, ao ver ela sofrendo. Seja o que for que fariam comigo, eles pretendiam fazer com ela. Não posso dizer quem sou... Mas acho que já é tarde. Espero que não façam nenhum mal a ela.
– Ela deve estar enganando! Eu tenho certeza de que esta é a Megan! Ela está mentindo! – o vampiro que me seqüestrou disse completamente desesperado.
– Pra seu bem é melhor que ela esteja mentindo mesmo! – Caius rosnou.
– Calma irmão. Podemos resolver isso. – Aro o tranqüilizou calmamente.
– Tenho certeza de que é ela, mestre. Ela é...
– Basta! – Jane gritou interrompendo-o. – Aro já tomou sua decisão.
– Obrigada Jane. – Aro disse sorrindo amavelmente pra ela. – Bem, minha querida. – ele se virou a mim estirando a mão. – Pode me provar sua alegação.
Respirei fundo e caminhei lentamente até ele.
Eu estava com medo do que ele poderia fazer. E essa sua calma toda, só me assustava mais.
Caius estava com uma expressão assustadora enquanto rosnava, Marcus parecia entediado com aquela situação, Jane tinha a expressão superior, Aro parecia calmo, mas seus olhos demonstravam raiva. E o vampiro que me seqüestrou parecia assustado e nervoso.
Coloquei minha mão direita na sua e respirei fundo outra vez.
Ele ficou 5 segundos segurando minha mão e depois a soltou bruscamente.
– Eu não acredito nisso. – ele disse olhando com raiva para o vampiro que me seqüestrou (finalmente perdeu a fachada de calma). – Essa não é Megan!
Caius estalou os dedos, e em menos de 1 segundo os dois vampiros que estavam na porta despedaçaram o que me seqüestrou.
Fechei meus olhos não querendo ver a cena, mas o suspiro que Aro soltou me chamou atenção.
– Essa é Renesmee. Renesmee CULLEN. – Aro disse distacando meu sobrenome.
– Como esse imprestável foi fazer isso?! – Caius rosnou. – Temos que nos preparar, com certeza eles devem estar formando um exército para nos atacar a essa hora!
– Não. – Aro disse com a expressão pensativa. – Eles não teriam coragem de nos desafiar. E provavelmente nem sabem que somos nós.
Eles falavam sobre aquilo como se esquecessem de que eu ainda estava ali, ouvindo cada palavra. Com eles planejando um ataque a minha família.
Minha respiração falhou e me controlei pra continuar de pé. Não... Minha família não!
– Vamos pensar nisso com mais calma. – Aro continuou.
– O que faremos com a mestiça? – Caius perguntou trazendo a atenção devolta a mim.
– Coloquem-na junto as outras. – Aro disse. – Jane querida, pode fazer isso?
– Sim mestre. – ela respondeu com sua doce voz de anjo e me pegou pelo braço.
Logo eu estava sendo carregada pelo corredor até outro quarto.
O que será que vai acontecer com minha família agora? Se fosse só comigo, eu não me importaria. Mas não quero que machuquem quem amo. Não posso deixar.
Jane abriu a porta e me empurrou pra dentro do quarto.
O quarto não era como o que eu estava. Ele era mais claro, com algumas camas, banheiro, e com alguns alimentos sobre uma mesa. Não era exatamente um quarto, pois eu podia ver os detalhes de uma prisão. Como: não havia janelas, a porta estava trancada, e não havia nenhum tipo de comunicação ali.
Depois de analisar o quarto reparei nas pessoas presentes. Eram 5 garotas. Elas tinham a pele morena e cabelos escuros. Todas tinham algum traço que as ligavam a um parentesco, mas eram poucos. Elas eram bonitas e aparentavam minha idade. Elas devem ser as mestiças irmãs de Megan.
– Quem é você? – uma delas perguntou se levantando da cama.
– Sou Renes...
– Não falem com ela! Deve ser uma espiã “deles”. – outra rosnou.
– Não faço parte dos Volturi. – disse ofendida. Não sou uma assassina italiana asquerosa.
– Como pode provar? – outra debochou.
– Sou Renesmee Cullen. E conheço a irmã de vocês. – disse e a expressão de todas ficaram surpresas.
– Meg? – a que estava no canto disse sorrindo.
– Sim.
– Isso não prova nada. “Eles” também a conhecem.
Suspirei e mandei várias imagens de Meg comigo a todas elas.
Elas ficaram com expressões felizes e emocionadas. Ah, agora consegui provar.
– Como ela está? – a que estava no canto se aproximou de mim sorrindo com lagrimas nos olhos.
– Ótima, está até namorando. – disse sorrindo.
Me sentia bem falando e lembrando de minha família, que até aliviava um pouco a dor de estar longe deles.
– Sério? E como ele é? – outra disse se interessando na conversa.
Aparti daquele momento, contei e mostrei tudo sobre Meg e minha família. E até o que os Volturi fizeram comigo.
Apesar de ser seqüestrada, trancada e estarem ameaçando minha família, consegui fazer novas amizades ali.
Elas eram muito simpáticas e me lembravam muito de Meg. Tinha a Michelle, Jolie, Andy, Cloe e Lizzie. Ambas encantadoras como a irmã.
– Então eles querem nossa irmã? – Cloe perguntou franzindo a testa.
– Eles devem ter descobrido sobre o poder dela. – Andy disse.
– Como? – perguntou Lizzie. – Aro não teve contato com nenhuma de nós. Certo?
– Er... Quando cheguei de minha missão na China, Aro queria ter certeza de que eu tinha feito o serviço direito. – disse Michelle com o olhar culpado. – Me desculpem.
– Tudo bem. Você não teve escolha. – Lizzie a confortou.
– Vocês não tem escolhas aqui? Quero dizer... Vocês fazem parte da guarda, certo? – perguntei confusa.
– Não exatamente. – Jolie disse.
– Quando aceitamos vir com eles, estávamos com medo, mas por algum motivo, havia um pensamento que nos fez aceitar. Viemos para cá, e quando vimos o que eles queriam que fizéssemos, decidimos voltar. Então Aro nos trancou aqui. – explicou Cloe.
– E eles nos usam para missões e logo depois nos trancam de volta. – continuou Michelle com lágrimas nos olhos.
Eu não acreditava nessa monstruosidade dos Volturi... Definitivamente a maldade deles não tem tamanho. Se Meg soubesse disso... Espera, por que Meg conseguiu negar e elas não...? É claro!
– Eu sei porque vocês não conseguiram negar a proposta deles. – disse.
– Por que? – elas perguntaram em uníssono.
– Chelsea. Ela tem o poder de romper ou juntar os laços das pessoas,e os Volruti a usam para que ela faça com que pensem que sua vontade é servir a eles. E como Meg é imuni... Ela só conseguiu afetar vocês. – disse e ouvi elas arfarem.
– Renesmee... Qual foi o vampiro que te seqüestrou? – Jolie perguntou de repente.
– Ele era alto e tinha o cabelo castanho claro...
– Juan. – Cloe engasgou. – Eles o mataram?
– Sim.
– Como ele foi capaz disso? – Michelle perguntou indignada.
– Tenho certeza de que ele não teve escolha Michelle. – Jolie disse.
– Quem era ele? – peguntei.
– Ele era um novo mebro da guarda Volturi. E o mais próximo de um amigo que tínhamos aqui. – Michelle disse.
– Ele possuía algum poder? – perguntei.
– Sim um talento raro, porém um pouco inútil, ele possuí dois poderes...
– Dois? – engasguei descrente. Não vejo nada inútil nisso.
– Sim... O de deixar pessoas inconcientes e o outro de deixar seu cheiro imuni. Para que não possa ser rastreado. – explicou Cloe.
Ah, sim... Não teria como deixar vampiros inconscientes... Mas o outro poder é muito útil.
– Renesmee...? – Cloe me chamou pensativa.
– Sim?
– Por acaso alguém de sua família sofreu uma evolução nos poderes, ou expansão?
– Humm, sim. Eu e Meg. – disse confusa.
– Foi no mesmo dia?
– Sim. – respondi. E finalmente percebi que aquilo era muito estranho... Como não percebi isso antes?
– Derek. – Jolie arfou.
– Espera aí! – disse chamando a atenção de todas. – Vocês estão dizendo que meus poderes só se expandiram... Por causa de um vampiro...?
– Acreditamos que sim. – respondeu Cloe.
– Mas porque somente eu e Meg? Por que os outros não...?
– É que Derek evolui os poderes que ainda não estão desenvolvidos. E os deixa evoluídos ao máximo. E aqueles que já estão em seu máximo, não tem efeito nenhum. – explicou Jolie.
– Aro usou os poderes dele em nós. E se ele queria Meg, deve ter mandado Derek fazer o serviço antes de pegá-la. – Cloe continuou.
– Mas essa atitude de Aro é estranha. Pois ele poderia ter feito isso assim que Meg estivesse aqui. Certo? Não tinha necessidade de mandar Derek evoluir os poderes dela, antes dela vir. – disse Andy.
– Andy tem razão. Isso não faz sentido... – Cloe disse pensativa.
E esse foi o fim de nossa conversa. Então ficamos em silencio, até que tive um pensamento que me pertubou.
– Então... Não tem chances de minha família descobrir onde estou? – perguntei tristemente.
– Provavelmente não. – Lizzie respondeu tristemente. – Sinto muito, Renesmee.
Não consegui segurar as lágrimas que se formaram. Então me encolhi no chão e comecei a chorar.
Será que algum dia sairei daqui? Será que minha família corre perigo?


Autora:Kelly Cachoeira

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