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Capitulo 31 - Condenados

Jake ainda estava dormindo em minha cama, a patrulha já fora trocada cinco vezes, mas ele ainda estava dormindo. Eu não queria interromper seu sono, então quando Meg acordou, eu fui pro quarto dela.
Era de madrugada quando ela acordou, ela estava um pouco estranha, mas deixei o pensamento de lado, afinal, eu estava morrendo de sono devia estar imaginando as coisas.
Os vampiros estavam reunidos na varanda, já que os lobos tomavam conta da sala, e alguns ainda não eram acostumados ao cheiro.
Eu não entendo isso, pra mim o Jake tem o cheiro mais maravilhoso de todos... Seria tão bom dormir com o cheiro dele...
Não pude evitar o sorriso malicioso que surgiu em meu rosto.
Caminhei pelo corredor até meu quarto, e espiei pela porta. Ele ainda estava dormindo profundamente.
Sorri ao ver sua imagem tranqüila dormindo, era tão adorável...
Fui ao meu closet e coloquei meu pijama que sempre uso pra dormir. E caminhei até minha cama. Jake era enorme e ocupava grande espaço dela, mas como ela era de casal, me caberia perfeitamente.
Me deitei ao seu lado e me cobri com o edredom – eu não sentia frio, pelo contrario, minha temperatura era quase tão quente quanto a de Jake, mas era força do hábito. Encostei minha cabeça em seu peito quente e passados alguns segundos, joguei o edredom de lado, já estava suando.
Seu cheiro era único e com ele era mais fácil perder a consciência. Permaneci na mesma posição enquanto aos poucos ia pegando no sono.
Meus dedos foram – inconscientemente – traçar os músculos de seu braço, e senti ele se encolher, enquanto se arrepiava.
Sorri com isso, de alguma forma eu o afetava também.
Fechei meus olhos e continuei com meu carinho, como se eu fosse uma criança alisando seu cobertor felpudo preferido até pegar no sono.
Quando estava quase dormindo, senti seus braços me apertarem mais a ele. E não me importei nem um pouco(na verdade, até gostei). Ele me prendia a ele – inconscientemente – como se estivesse com medo de que eu saísse do seu lado.
Suspirei relaxadamente e me ajeitei mais em seu peito.
Seu cheiro era tão bom...
– Nesss.... – ele sussurrou em meu ouvido, e isso fez com que eu me arrepiasse.
Sua voz penetrou em meus ouvidos, mas eu estava tão sonolenta que nem me dei por mim. Eu estava deitava em cima dele, com um pijama bem pequeno, e completamente agarrada a ele... Mas nem me lembrei disso, eu só o queria comigo até que eu dormisse.
– Nesss...? – ele murmurou de novo. Será que não da pra ele calar a boca? Tem gente tentando dormir!
– Humm... Queee... é...? – murmurei sonolenta. Meu cérebro não ta trabalhando direito agora, é possível eu nem me lembrar dessa conversa amanha.
Ele me soltou e olhou bem pro meu rosto. Os olhos apertados pra ver melhor, e uma ruga se formando entre suas sobrancelhas.
– O que você ta fazendo aqui? – ele perguntou confuso, porem sonolento.
– É MINHA cama. – murmurei irritada. Porque ele não cala essa boca e volta a dormir?! – E você devia perguntar o que estou TENTANDO fazer, já que você não deixa eu dormir.
Ele soltou um bocejo e me soltou lentamente. Eu puxei seus braços de volta e ele puxou de novo e nós ficamos nesse vai e vem por alguns minutos.
– Não mandei você sai. – murmurei irritada, agora abrindo os olhos pra mostrar minha irritação.
– Ness... Isso.... Não vai pegar bem. – ele murmurava em meio aos bocejos.
– Larga... de ser... Idiota. – murmurei e agora eu é que estava bocejando. – deita logo!
– Mas...
– Vai logo. Eu to com sono. – murmurei e ele suspirou cansado se deitando bem longe de mim na cama. Mas que diabos???
– Vem pra cá. – mandei nervosa enquanto me levantava pra puxá-lo.
Ele puxou o braço de volta e se virou de costas pra mim. Rosnei e puxei seu braço novamente, ele puxou de volta, só que dessa vez ele me levou junto e eu cai em cima dele.
– Ta feliz agora? – perguntei maliciosamente, enquanto me ajeitava nele pra dormir.
– Ness, eu acho...
– Cala boca. – disse já perdendo a paciência e me ajeitando em cima dele.
Finalmente ele calou a boca e logo depois seus braços passaram por minha cintura e me apertaram a ele. Até que enfim ele aceitou... mas porém...
Ele nos virou rapidamente e agora ele estava em cima de mim.
– Não me provoca, Ness. – ele murmurou com o rosto próximo ao meu.
Não resisti e sorri maliciosamente, estava adorando toda essa aproximação (quando foi que me tornei tão safada?!). Ele parecia irritado, mas depois que ele viu meu sorriso malicioso, ele teve consciência da nossa “proximidade”.
Seus olhos foram a minha boca, enquanto ele encurtava a distancia de nossos lábios. Enlacei meus dedos em seu cabelo e o puxei pra mim.
Seus lábios tocaram os meus doce e urgentemente, e começaram a se mover junto aos meus. Logo sua língua pediu passagem em minha boca e eu cedi.
Nossos movimentos estavam sincronizados, tanto os nossos lábios, quanto as nossas mãos. Pois, enquanto eu apertava seu rosto ao meu, ele apertava minha cintura a dele.
Nosso beijo foi ficando mais intenso e já não nos restava mais ar. Enlacei minha perna em sua cintura e nós separamos nossos lábios por falta de ar. Quem precisa de ar numa hora dessas??
Seus lábios se separaram dos meus e foram ao meu pescoço, me fazendo arfar. Ele os roçavam em minha pele, ora subindo ora descendo. Puxei seu rosto ao meu novamente e reiniciei o beijo.
Quanto mais ele apertava minha cintura, mais eu apertava minha perna em sua cintura. Estávamos colados um no outro, mas não era suficiente para nós.
O beijo estava cada vez mais feroz, mas nunca deixava de ser doce. Aquilo era ótimo, eu nem me lembrava do meu sono mais. Droga! E se eu estiver sonhando? Não pode ser, parece tão real...
Sua mão saiu de minha cintura e foi deslizando por meu abdômen e logo pelas minhas costas. Explorando cada parte dela com seus dedos a acariciando. Eu fiz o mesmo por seu peito e ele se arrepiava constantemente com meu toque. O mesmo acontecia comigo ao seu toque.
– MEEG!!! – ouvimos um grito e nos fez nos separarmos num pulo.
Jake caiu da cama e eu permaneci nela com a respiração ofegante.
Mas que diabos aconteceu?? E por que AGORA??
O grito era uma mistura de desespero, frustração e dor...
– O que... Aconteceu? – perguntei completamente sem ar. Logo na melhor parte?!
– Não sei. – Jake disse simplesmente e saiu pela porta.
Eu o segui e nem me importei que estava com um – minúsculo – pijama, numa sala cheia de homens.
– O que aconteceu? – Jake tirou as palavras de minha boca.
Estavam todos horrorizados e com os olhares culpados. Mas meus olhos seguiram para a forma de um homem chorando compulsivamente na varanda, enquanto tremia.
– Seth. – sussurrei pra mim mesma e caminhei em sua direção.
Ele estava completamente arrasado e desesperado. Partia o coração de qualquer um vê-lo assim.
Fui pra colocar minha mão em seu ombro, mas Edward me puxou pra longe dele.
– Me solta! O que aconteceu? O que aconteceu com Seth? – eu perguntava desesperada e quando dei por mim estava chorando também, enquanto aquela cena ia penetrando em minha mente e eu percebia o ocorrido.
– Deixe-o Ness. Ele se transformará a qualquer momento. – Edward tentou me acalmar.
Eu me debatia nos braços de meu pai, mas não por ele estar me segurando, mas sim por eu não acreditar no que estava acontecendo. Eu estava desesperada, aquilo não podia estar acontecendo...
Seth não agüentou mais e explodiu em um lobo cor de areia, saiu correndo pela floresta e soltou um uivo estridente que tremeu o chão, cheio de dor e sofrimento.
Edward me soltou e eu já não tinha forças pra ficar de pé e cai de joelhos no chão, enquanto deixava as lagrimas rolarem e meu coração se apertar com a perda.
– Meg... – consegui sussurrar em meio aos soluços.
Jake me abraçou.
Mas por que ele estava comigo? Era Seth quem sofria mais não eu! Por que ele está ME confortando?
– Jake... O Seth... Ele... – eu não conseguia terminar a frase a dor de perder minha melhor amiga me consumia... Ela era como uma irmã pra mim.
– O que aconteceu? – Jacob perguntou pra Edward enquanto tentava me acalmar.
– Eles a levaram... Levaram a Meg. – Edward disse com a expressão de pura tristeza, enquanto Esme e Bella choravam sem lágrimas.
Assim que ele disse isso vários flashes forte de memória me atingiram.

Um vampiro sorrindo pra mim numa clareira.

Dois vampiros matando esse mesmo vampiro na minha frente.

Eu sendo jogada em um quarto onde havia cinco garotas... parecidas com Meg.

Meg...

“– Obrigada, Renesmee.
– Pode me chamar de Nessie.
Seu sorriso aumentou mais ainda, e apesar de estar em estado depressivo, me senti muito bem com isso.
– Ok. Então pode me chamar de Meg. – ela disse sorrindo.”

“Numa noite que eu estava chorando no quarto, Megan entrou pra me consolar, e começou a me contar a história da sua vida pra me distrair.
– Nessie, você quer ouvir minha história? – ela me perguntou, enquanto se sentava ao meu lado na cama.”

“E eu já considero você como uma irmã, Nessie. Entrar para esta família foi a melhor decisão que já fiz na vida. – ela disse e beijou minha testa.
– Você também é como uma irmã pra mim Megan. E desde o primeiro momento que te vi, tive certeza que você era uma boa pessoa.
– Obrigada, Nessie... Eu posso te dar um conselho?
– Claro, você é minha irmã mais velha. – brinquei.
– Eu sei que está sofrendo por causa desse Jacob. Mas a vida continua, e se ele te ama como disse, ele irá voltar. Então mantenha-se viva pra ele, volte a ser a mesma, e espere por ele. Sei que tudo vai se resolver pra vocês dois.”

“– Vem, vamos sair um pouco. Prometo que será divertido. – ela disse me puxando.
– Ok. – disse meio sem vontade, enquanto limpava as lágrimas.
– Eu vou me arrumar, e você vai fazer o mesmo. Eu já volto. – ela disse e saiu do quarto chamando Alice.”

“– Obrigada Megan, você tem sido uma grande amiga, apesar de eu não merecer isso. Eu me diverti muito hoje. – tentei sorrir, mas acho que virou uma careta, é só o que acontecia ultimamente.”

“– É mais fácil você ir, do que eu falar. – resmunguei doida pra voltar pro meu refúgio.
– Que ótima idéia, eu adoraria conhecer todos os seus amigos! – ela disse sorridente.”

“– Nessie, eu adorei esse lugar! É realmente uma pena que não podemos morar aqui. – ela disse admirando a vista de um lindo lago.”

“– Vá Nessie, fale com ele! – Meg gritou.”

“– Nessie! Vamos embora, por favor. – implorou Megan.
Ela parecia assustada e confusa.
– O que aconteceu, Meg? – perguntei preocupada com sua estranha reação.
– V-vamos embora, por favor. – ela disse agora entre soluços enquanto chorava desesperadamente.
Me assustei com sua reação, então me levantei da cama e a abracei.”

“– Meg, trouxe esse lanche pra você. – disse levantando o prato.
Ela tentou sorrir, mas pareceu mais uma careta.
– Obrigada Nessie, mas estou sem fome.
Ela estava prestes a fechar a porta, mas coloquei a mão para impedi-la.
– Meg o que aconteceu? Estou muito preocupada com você. – sussurrei.
Implorei com o olhar de cachorrinho sem dono, eu precisava saber e ajudar o máximo possível para deixá-la melhor.
Ela mordeu os lábios pensativamente e se sentou na cama. Levou os joelhos ao peito, passou os braços em volta e começou a segurar o choro.
Sentei-me na beirada da cama e olhei com profunda preocupação para minha amiga.
– Você não vai contar? – sussurrei.
Ela ficou em silencio e começou a chorar novamente.
– Ok, vou esperar você estiver pronta pra me contar. – disse indo em direção á porta.
– Espere Nessie. – ela chamou.
Me virei e voltei á cama.
– Quer me contar? – sussurrei calmamente.
– Sim. – ela suspirou.”

“– É minha! – gritou Seth tentando pegá-la de minhas mãos.
– É minha e de Meg, vai fazer outra. – resmunguei tentando prestar atenção no filme.
Ele olhou pra Megan, e ela encheu a mão de pipoca.
– É nossa. – ela disse sorrindo.”

“– Cuida do Seth. – ela disse a Meg.
– Claro. Ah, e me desculpe por te segurar daquele jeito. É que eu não gosto que ameacem a Nessie. E não deixaria que a machucasse.
Ah, como eu ficaria sem ela? Minha irmãzinha do coração...”

Meg... Eu me lembrei... Minha amiga... Minha irmã...
Por que eles tiveram que levá-la? Por que?
Essa desgraça acontecendo e eu me agarrando com Jake. Inútil! Você só sabe atrapalhar as coisas!
Agora que me lembrei de Meg, meu desespero dobrou. Não quero que façam mal a ela. Eles não podem fazer mal a ela. Se eu me lembrasse o que eles queriam... Eu sou uma completa inútil. A culpa é toda minha...
– Filha, isso não é culpa sua. – Edward disse com a voz fraca.
– Eu me lembrei... Meg é minha melhor amiga... Minha irmã... Precisamos tirá-la de lá. – disse com a voz fraca e Jake me apertou mais a ele. – Eles podem... podem... matá-la.
– Não permitiremos isso. – Edward disse com a voz firme. – Não se preocupe querida, vamos trazê-la de volta... Viva.
– Minhas irmãs não permitiriam que eles fizessem mal a Meg. – Nahuel disse com os olhos marejados.
– Elas podem ser prisioneiras também Nahuel, você mesmo disse isso. – Edward disse.
– Mas se eles fizessem mal a ela. Elas prefeririam a morte a lutar com eles. – ele respondeu.
– Você tem razão. Os Volturi não a levariam para matá-la, isso faria com que eles perdessem o apoio das mestiças na luta. – disse Alice.
– Como vocês sabem que eles a levaram? E se ela foi por vontade própria? – Jake perguntou e eu olhei incrédula pra ele.
Ela prometeu, ela nunca faria isso conosco... Certo?
– Leia. – Edward entregou um papel dourado pra Jake. – Em voz alta, por favor.
Jake franziu as sobrancelhas e começou a tremer assim que olhou ao papel.
– Caros Cullen... Creio que fizeram uma coisa muito ruim para nós, e isso terá conseqüências. Quem sabe não paguemos na mesma moeda, fazendo com a mestiça o que vocês fizeram a Jane e Felix? Seria uma forma de deixar as coisas mais justas. Mas infelizmente, isso não se resolverá tão fácil. Vocês fizeram bem matando os membros da guarda e quebrando as regras, pois bem, meus parabéns! Agora temos um motivo pra acabar com vocês de uma vez por todas... Aro Volturi. – Jake leu a carta, fazendo todos os presentes paralisarem de choque.
Agora com certeza estamos marcados para morrer, estamos condenados.


Autora: Kelly Cachoeira

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