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Capitulo 15 - Passado

Alice PDV


Estávamos reunidos em família na sala da casa de Esme, eu e ela havíamos acabado de redecorar a casa, enquanto Bella e Rose resolviam a nossa vida com filhos, já que íamos ficar em Forks por mais um tempo e precisávamos nos camuflar com uma imagem de pais e não mais adolescentes, agora os adolescentes Cullen no colégio seriam nossos filhos.


Usaríamos alguma maquiagem e acessórios para esconder a idade que nunca passa para o nosso corpo.


-Se fôssemos para outro lugar, qual seria? –Era Reneesme quem indagava.


-Eu e Carlisle andamos pensando sobre o Canadá, e quando vocês já estiverem estáveis, a Rússia. Não poderemos voltar a morar em Forks em menos de cinquenta anos, haveria pessoas vivas agora que nos reconheceriam no futuro – Edward disse calmo e pensativo, com sua postura habitual.


-Wow... – Mellody arregalou os olhos.


-Cinquenta anos são quase insignificantes para quem vive por séculos – eu dei um riso – compare com cinco anos para os humanos. Você é muita nova, ainda vai se acostumar com o tempo...


-Não vejo a hora de ficar ainda mais bonito – Matthew disse fitando o nada.


-Hey, projeto de Emmett – Bella gargalhou – e Rosalie! Você não nega as suas raízes, não é mesmo? –Ela colocou a mão na cintura, Rosalie deu uma cotovelada nela.


-Eu digo apenas a verdade, gata – ele disse com um jeito malandro e uma piscadela, nós gargalhamos.


-Você está cantando a minha mina? –Edward indagou entrando na brincadeira.


-Edward, é covardia! Ainda não tivemos uma aula sobre isso – Emmett interrompeu franzindo o cenho.


-Desde quando você dá aulas para ele sobre como ser um retardado? –Rosalie indagou cruzando os braços, ops, alguém vai apanhar. Rose balançou a cabeça em negação e virou-se para Matt. –Você é um anjo, amor. Não escute o que o seu pai diz.


De repente vi em minhas visões que o telefone tocaria, era uma mulher desconhecida, pelo menos para mim, e era estranho o fato de querer falar comigo. Caminhei em direção ao aparelho telefônico e esperei com os braços cruzados, ganhando olhares curiosos de minha família.


-Vai tocar, e vai ser para mim! –Eu disse como se fosse óbvio.


-Ela parece com a Mellody – Edward murmurou em um tom inaudível para os humanos, não queria que Mell ouvisse.


-Sim... –Concordei no mesmo tom, observando melhor a imagem futurista.


Dei um salto quando o telefone por fim tocou. Esperei que tocasse mais uma vez, humanos só atendiam ao telefone na primeira chamada quando estavam desocupados ou esperando por uma ligação.


-Alô? –Disse a voz fina.


-Pois não? –Eu disse de forma simpática.


-Alice Cullen, por favor – agora a voz estava mais nervosa.


-Sou eu – eu sorri desejando que ela pudesse ver meu sorriso e se tranquilizar.


-Ah... –ela deu um suspiro. –Sou Anna Grace, prazer. –Congelei ao ouvir o sobrenome dela.


-Igualmente – respondi estática.


-Bem, eu sei que não deveriam, mas insisti bastante... –ela deu um riso abafado. –Então o orfanato me revelou quem havia adotado Mellody, – Anna fez uma pausa – minha sobrinha.


-Alice, acalme-se – Edward me amparou antes que eu caísse no chão.


De repente meu cérebro percebeu completamente tudo. Eu não podia ver o futuro de Mellody porque ele não estaria relacionado ao meu, e provavelmente a visão que tive de ela com Jasper seria apenas um reencontro não proposital. Agora eu entendia porque eu sentia dor toda vez que tentava ver o futuro de Mellody. Provavelmente meu cérebro estava me poupando uma terrível dor ao ver com meus próprios olhos uma insana verdade.


-Sim – eu afirmei num fio de voz.


-Você e... Jasper, certo? –A voz do outro lado da linha questionou.


Uma onda de coragem me invadiu naquele momento, eu não deixaria que ela tirasse minha filha de meus braços. Mellody não tinha família quando estava no orfanato, o que indica que Anna não dava a mínima para sua sobrinha. Como ela poderia ser tão covarde de dar satisfação anos e anos depois, e ainda querer ficar com Mell?


-Sim, nós a adotamos – eu disse confiante.


-Bem, quando meu irmão morreu, eu estava fora do país e não soube de absolutamente nada, o que também não faria diferença já que eu era menor de idade... –Anna deu um riso, agora nervoso. –Eu voltei há algum tempo, e desde então venho procurando por ela. Gostaria muito de saber como ela está – ela fez uma pausa, pude ouvir seu choro, não parecia ser falso ou forçado, mas sim algo natural, de modo que ela quis se controlar antes de voltar a falar. –Bem, ela é uma garota muito especial...


-Sim, ela é única. –Eu soltei um riso, previ que era melhor ter um bom relacionamento com a tia de Mellody. –Você pode vir ver como ela está com seus próprios olhos... se quiser, é claro. Tenho certeza que Mellody adoraria te ver.


-Mesmo? –Anna deixou que seu lado mais adolescente se sobressaísse, ela não devia ter mais que dezenove anos.


-Mas é claro, não vejo problema algum nisso... –Eu sorri de forma instantânea. –Você já tem nosso endereço?


-Não – ela estava emocionada –, só sei que moram em Forks, mas também não sei onde fica essa cidade, então...


Conversei por horas e horas com Anna, aos poucos percebi que ela não representava nenhum tipo de ameaça. Os pais de Anna haviam morrido a pouco tempo, e fora o motivo da volta dela para os Estados Unidos. No orfanato, eles me disseram que os familiares de Mellody não tinham condições de saúde para ficar com ela, eu não imaginava que fosse algo tão grave assim.


Helena, mãe de Mellody morreu semanas após o parto, ela fora criada apenas com o pai, e em alguns períodos Anna ficara com ela, pois o estado de William – pai de Mellody – piorava cada vez mais após a morte de Helena. Mell foi para o orfanato antes mesmo que ele morresse, já que sem a presença da tia, não havia mais ninguém que pudesse ficar com a criança, enquanto o pai estava internado.


Eu não tinha ideia de todas essas informações, meu dom me possibilitava de ver o futuro, mas não o passado. Tudo isso fez com que eu quisesse ainda mais que Mellody fosse feliz, a pessoa mais feliz do planeta.





Um pouco mais tarde, Jasper e eu havíamos levado Mellody para casa, precisávamos que ela descansasse, para que pudesse passar o dia com Anna. Decidimos que seria melhor ser uma surpresa, e como pude prever como seria o dia delas amanhã, sabia que Mellody receberia muito bem sua tia.


-Mãe, quem era no telefone na casa da vovó? –Questionou Mellody, enquanto eu arrumava sua cama para que dormisse.


-Uma velha amiga que conheci antes de te adotar... – Dei a ela um sorriso, ela sorriu de volta. –Você gostou da sua nova decoração?


-Ficou perfeita! –Ela exclamou saltitante, eu e Esme também havíamos redecorado o quarto de Mellody e o meu, eu adorava passar o tempo com Esme para decorar e redecorar as coisas, éramos uma dupla infalível. –Adorei o toque colorido, e... As borboletas, principalmente – Mell riu.


-Eu sabia que ia adorá-las – eu dei um riso. –Eu também as adorei – confessei num sussurro, ela riu. –Hey, por onde Jacob anda esses dias todos?


-Depois que mostrei a canção para ele, Jake decidiu pensar um pouco sobre tudo... que ele sente pela Nessie, e sobre o que era melhor a fazer por hora, ele acha que Edward não irá gostar dessa ideia – Mell fez um biquinho.


-Acho que Bella será a mais difícil, Edward pode ler os pensamentos, ele entende o amor de Jacob por Reneesme... –Eu disse. –Além disso, ele já lê os pensamentos dele faz um bom tempo.


-Você tem razão... Mas Bella e Jacob ainda são melhores amigos, e a Nessie tem uma boa relação com ela. –Mellody acrescentou.


-Bem, nossa missão é apenas juntá-los, não vamos nos intrometer nisso – minha filha gargalhou.


-Mãe, você não existe! –Ela abraçou-me, eu retribui o abraço, afagando-lhe o cabelo.


-Hey, pare de me enrolar, está na hora de dormir! –Eu fingi estar brava, porém não funcionou, ela caiu na risada. –Quer que eu leia uma estória antes de você dormir?


-Sempre quero... – ela disse com um sorriso.


Levantei-me para procurar um livro em sua estante de livros. Decidi pegar um que ela adorava, em partes por causa de toda a magia e por causa do nome da personagem principal.


-Que tal “Alice no País das Maravilhas”? –Questionei com o livro em mãos, e um sorriso no rosto, eu tinha de confessar que adorava aquele livro.


-Perfeito!





Quando Mellody enfim caiu no sono, continuei lendo algumas páginas do encantador livro, que confesso também, que ela havia me ensinado gostar.


Ela rolou na cama, sua doce face tranquila, Mell parecia um anjo, o meu anjo. Fechei o livro sobre meu colo e acariciei o cabelo de minha filha, os fios macios e brilhosos, tomei cuidado para não encostar minha mão em seu rosto e acordá-la, ela era quente e macia, quanto eu era fria e dura. Mas como Mellody costuma dizer, sou dura por fora porque sou muito mole por dentro, emocionalmente.


-Eu te amo, minha linda – eu disse dando-lhe um beijo no topo da cabeça.


-Nós te amamos... –sussurrou Jasper adentrando o quarto, dei-lhe um sorriso.


-Jazz, apague a luz, está incomodando-a... – sussurrei.


-Ela não gosta de dormir no escuro, Alice... – ele alertou.


-Sim, mas eu vou acender o abajur, comprei um novo – eu sorri.


-E em que problema você não dá jeito? –Ele indagou risonho e apagou a luz.


-Jazz, eu amo tanto vocês – eu o abracei, ele retribuiu meu abraço. –Tenho medo que ela queira ficar com a Anna...


Fez-se silêncio, Jasper pensava.


-E se Anna ficar conosco?


Autora: Leticia

1 comentários:

Carla Black disse...

AFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF, AGORA APARECEU UMA TIA...O QUE VAI ACONTECER??????????

AGORA MAIS CURIOSA DO QUE ANTES.........

MEU LOBO, AI AI AI AI


AGUARDANDO ANSIOSA OS PROXIMOS CAPITULOS

BJS

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