Sejam Bem Vindos ao Blog Twilight A Saga Contínua!!! Comentem As Fics!

Capítulo 2 - Sonhos

Acordei, mas ainda me mantive de olhos fechados, refletindo sobre o pesadelo da noite passada. Será que meu pai viu?
Aquela sombra se formando lentamente em uma marcha de pessoas com mantos negros que eu conhecia bem. De repente um deles que se encontrava a frente dos demais estendia a mão pálida como giz e sussurrava meu nome (incrível é que era uma voz tão linda pareciam notas musicais pronunciadas). Eu andava lentamente em direção dos encapuzados sem receio algum parecia como se estivesse hipnotizada por aquela voz. Ao quase chegar lá com quem eu tanto almejava um grito daqueles de estourar os tímpanos se rompia e paralisava minha ação. Ao olhar para trás minha mãe gritava loucamente enquanto meu pai mais próximo de mim estava no chão com seu rosto perfeito se retorcendo de dor. Recuava para ajudar meu pai e o encapuzado me segurava fortemente me impedindo de voltar. ”Isso não faz parte do seu mundo agora você é minha” sua voz mesmo áspera (se é que veludo é áspero) ainda era bela, encantadora, porém, letal. Tentava inutilmente sair daquelas garras de ferro, mas não conseguia. Um lobo de pêlos saltava em nossa direção rosnando ferozmente e uma guerra se iniciava.
Porque afinal sonhar com os Volturi eles eram algo bem distante da nossa realidade. Estávamos andando na linha, eu o problema em questão há quatro anos e alguns meses atrás vivo em paz entre humanos, vampiros e lobisomens, minha família era discreta. O único que andava livremente por ai era meu avô Carlisle seu rosto impecável era justificado pelos cosméticos milagrosos e as mais diversas plásticas, minha avó Esme também tinha este alicerce. Meus tios não andavam mais pela cidade de Forks assim como papai e mamãe afinal eternamente rosto de 18 não dá para explicar. Ah...São só aquelas velhas preocupações desnecessárias de novo me atormentando. Por falar em atormentação isso me lembra...
Antes de poder concluir meu raciocínio alguém já puxava meus edredons e já estava caída no chão.
- Nessie está na hora vamos vamos!! – dizia tia Alice num entusiasmo desnecessário como ela podia ser tão irritante.
- Ah tia espera só mais cinco minutinhos... – respondi e fiz uma cara muxoxa.
- Eu sei que você quer fugir de mim Nessie mas é uma missão impossível caso não queira que eu a jogue no banheiro eu iria andando já! – respondeu tia Alice enquanto ia em direção do meu closet.
Sem dizer mais nada fui ao banheiro e aguardei a Tia voyeuse entrar em ação. Em meio minuto ela já estava lá brincando com a sua Barbie no caso eu. Titia tagarelava com entusiasmo sobre o nosso passeio ao shopping em Seattle, ela queria ser a primeira a ter acesso a uma coleção de inverno de uma grife ai e eu era sua dama de companhia. Na verdade quando se tratava de suas compras grandiosas nas lojas de departamento eu era a primeira e única da lista. Não era fã destes programas, porém a tia Alice sabia como deixar alguém mal e comovido. Isso explica o fato da mamãe nunca contestar as festas de aniversário de humana que a titia comemora por ela, mamãe também me contou que ia se casar em Las Vegas com o papai, porém, a titia fez um escândalo e fez um casamento do arromba. De fato Alice Cullen era incontestável e discutir com ela era inútil.
- Nessie você dormiu? – parou tia Alice examinando atentamente meu rosto.
- Dormi tia claro. – respondi contra vontade afinal uma das coisas da parte da mamãe que eu odiava dormir com tanto que poderia fazer em uma noite.
- Você está com uma cara péssima isso vai exigir mais trabalho ainda... – titia Alice murmurou contrafeita.
- Talvez sejam os sonhos, eles me deixam cansada... – respondi num bocejo, preferi ocultar a parte dos Volturi não queria deixar ninguém preocupado.
Após a produção fui para a sala. Tia Alice como sempre exagerada nas roupas me arrumou como se estivéssimos indo para uma noite de gala (Um sobretudo preto, borá cano alto preta, as madeichas do meu cabelo caiam pelos meus ombros). Tio Emm e tia Rose estavam vendo algo na TV. Papai estava no piano tocando uma melodia bem baixinho, mamãe ao lado dele. Incrível é que desde que nasci rara foram as vezes que vi os dois separados não era como Tio Emm e tia Rose ou tia Alice e tio Jazz. Meus pais viviam tão grudados um no outro me perguntava como era isso.
- Amor infinito, incondicional, irrevogável e eterno, isso explica?! Respondeu papai num tom de voz que indicava o óbvio.
- Bom dia papai – essa coisa do papai ler mentes era um tanto que inconveniente no geral se pensa que a mente é local que ficamos a sós com nós mesmos bem isso não se aplica a regra geral quando se tem um pai que lê mentes. – Bom dia mamãe! Dei-lhes um beijo rápido e notei que algo cheirava mal no cozinha.
- Bom dia meu anjo, se aprece ou sua tia vai lhe arrancar o pescoço no sentido figurado lógico...hummm seu café está servido...E não cheira tão ruim assim francamente! – respondeu a mamãe revirando os olhos.
-Achei que só o papai podia ler mentas mamãe. – disse sarcasticamente.
- É, mas conheço você e essa sua cara não engana ninguém amor. Não me faça repetir aquele velho discurso da comida humana. Café agora. – mamãe me lançou um olhar mortal.
O odor me vinha trazendo o meu café da manhã terror ovos com bacon, torradas, leite, queijo de vários tipos não era desagradável. Ainda não entendo porque eles insistem em me dar essas coisas horrorosas sou mais o sangue de um leão das montanhas só de pensar fico com água na boca. Exagero total um monte de gororobas totalmente desnecessárias a meu ver.
- Desnecessário mas importante querida...e o cheiro parece ótimo... – respondeu meu pai contendo um sorriso.
- Nessie café já!Estamos atrasadas...vamos perder o acontecimento!! – gritou tia Alice.
Epa.
Sessão tortura e lá vamos nós.
A mesa estava cheia de coisas e sentado lá já me aguardando Jake sorria presunçoso para mim.
- Bom dia Nessie! – disse radiante.
Fiz uma careta e me sentei.
- Nossa esses ovos tão com a cara ótima hein Nessie? – alfinetou Jake.
- Nossa excelente. – retruquei contra a vontade.
- Que tal uma aposta? – disse Jake. Nada anormal ele sabe do meu gosto por apostas e que só assim pra me incentivar a comer.
- Perfeito. Em sua posição... – Disse com os talheres erguidos. Ganhar do Jake faz aumentar meu ego.- Agora!
Daí começamos. Para o meu paladar os ovos não eram interessantes fazendo com que por alguns milésimos de segundos o Jake vencesse.
E perder feria meu ego.
- Ei Ness mais tarde a revanche teremos lasanha no jantar, mas antes tome coma uma torrada tá quentinha. – Jake me passou a torrada rindo.
Queria pegar a torrada e enfiar na cara dele, mas por fim aos suspiros comi a torrada, tomei um leite após muita insistência. E sai, ou melhor, fui arrastada pela tia Alice até a garagem. Fomos em seu porshe amarelo rumo a Seattle.
Era estranho, ou melhor, engraçado andar em locais com humanos. Eles babavam olhando pra tia Alice com aquele rostinho dela de fada. E ela babava em cima das novidades das prateleiras. Agia como se não houvesse ninguém a observando. Ia pegando tudo que via pela frente. Quando se tomou por satisfeita me arrastou para a praça dos terrores ops...praça de alimentação.
Enquanto minha tia preparava minha sessão tortura dois do dia fiquei sentada aguardando. Até que passa alguém e tropeça e uma das sacolas de compras da titia. E se espalhava algumas peças pelo chão. Recolhi rapidamente e guardei antes que a titia reparasse senão teria chilique e jogaria tudo em um cesto de lixo ou daria pro primeiro mendigo que visse. Recolhi rapidamente. E olhei para o responsável era um garoto loiro, olhos azuis, alto, era até bonito ao ver de qualquer garota mas sou mais os morenos. Ele continuava lá estático. Com um rubor no rosto, conseguia ouvir seu coração batendo como asinhas de um beija-flor. Isso tava ficando ridículo quebrei o silêncio.
- O que foi? Algum problema? – responde da maneira mais educada possível sempre gostei dos humanos tenho alguma coisa deles em mim.
- Hã?! Nada é que...me desculpa por derrubar...ehr... - o garoto parecia nervoso indeciso sobre alguma decisão e então tomou fôlego e prosseguiu. – Posso me sentar aqui um pouco?
Epa.
Bem agora ele me pegou de surpresa minha experiência titia estava logo a alguns metros não sei qual seria sua reação ao se deparar com esta cena. Senti o rosto ficar quente droga... Por fim acabei cedendo.
- Claro... – apontei a cadeira próxima e ele se sentou.
- Bem espero que não fique chateada pelas roupas que derrubei tentei te ajudar a recolher mas você foi mais rápida. A propósito meu nome é Daniel e o seu? – ele encolheu os ombros.
- Ah...as roupas não...eu bem...tudo bem não tem problema algum...e prazer Daniel meu nome é Renesmee Carlie Cullen. – respondi timidamente. Parecia uma diplomata precisava nome completo? Fiquei igual uma pateta.
Mas que droga me sentia estranha ele me olhava de um jeito e reagia de uma forma que me incomodava, me deixava envergonhada. Sentimento diferente do que eu já senti antes. Será psicológico ou a titia estava demorando demais?!
- Como é mesmo seu nome? – ele olhou ansiosamente.
- Re-ness-mee. – disse pausadamente por um momento me senti como se estivesse ensinando alguém a falar.
Ele sorriu.
- O que foi? – arquejei uma sombracelha.
- Nada seu nome é diferente. Único na verdade. Mas ao mesmos tempo lindo assim como a dona dele.
Não sei que cor meu rosto adquiriu mas senti como se meu rosto estivesse em chamas e antes que eu pudesse dizer algo (não sei o que ainda estava pensando) alguém pigarreou.
Tia Alice minha salvadora chegou e Daniel ficou mais nervoso ainda quando viu tia Alice ele ficou sem palavras de novo.
- Não vai me apresentar seu novo amigo Nessie?! – instigou tia Alice senti que ela achava muita graça disto tudo. Ela já estava observando e escutando a longa distância e o pior ela deu um tempinho pro garoto. Neste momento tive vontade de sair correndo aos prantos.
- Bem...este é o Daniel...e a propósito esta é a minha ti... – antes que eu concluir minha frase tia Alice interrompeu.
- Sou Alice muito prazer Daniel. – titia lançou um sorriso estrondeante. – Mas se me permite agora temos que nos alimentar. Compras me abrem o apetite. Foi maravilhoso conhecê-lo.
Titia encerrou o papo de uma maneira um tanto rude a meu ver. Pra ele não. Ele se levantou com dificuldade da mesa parecia tonto.
- Foi um prazer conhecer vocês bem eu gostaria de... – começou Daniel.
- Não temos telefone na verdade nem somos daqui de Seattle viemos de passagem. – tia Alice respondeu tristemente.
Mentir era um especialidade dos vampiros mamãe estava pegando o jeito da coisa. Eu não sei mentir bem é fato.
- Ah...bem então tchau... – Daniel estava realmente decepcionado queria estender laços de amizade...
- Tchauzinho. – sorri por fim.
Quando ele se afastou. Olhei furiosa para minha tia.
- O que foi isso? – olhei com os olhos já cheios de água.
- Eu que te pergunto Nessie te deixo alguns minutos só e quando volto você já está flertando... – disse titia de uma forma tão inocente que daria até para acreditar mas eu não caio nessa. Continuei olhando feio para ela. Ela ignorou meu comportamento e prosseguiu. – Olha trouxe essas batatinhas, coca, sanduíche em dose dupla pra você...Ah Nessie desculpa eu sei que peguei pesado. Mas veja bem você um dia vai lidar mais com humanos ou vai passar sua eternidade todinha em meio a vampiros e lobos. – finalizou minha tia com uma careta.
- Não mas não gostei me senti mal e sem saber o que fazer...ele não é o vovô Charlie, ou Sue...droga me senti mal...
- Acho que você se sentiu mal por outra coisa querida....ele te achou linda e ficou interessado. Ele não vai ser o único.Então saiba ignorar e sair a francesa como fiz agora a pouco. Nessie por favor controle suas lágrimas ou vão achar que estou lhe fazendo algo tente parecer uma mocinha.
- Não sou uma criança. – bati o pé.
- Mas está parecendo. Perdoa sua tia nunca mais vou fazer isso prometo prometo. Perdoa... – titia já fazia aquele semblante de cortar o coração, olhos suplicantes, fazendo um beicinho.
Ficar brava com a tia Alice era algo impossível mas impossível demais. Suspirei por fim.
- Tá tia tudo bem...Já passou esqueci...
- Que bom agora coma alguma coisa por favor senão seus pais vão me matar – titia disse deprimida.
Revirei os olhos.
- Tia eles não podem te matar.
- Você me entendeu. Agora coma minha querida pelo bem da sua tia. – retrucou minha tia.
Comi com muita má vontade, me rendendo alguns minutos, ao caminharmos para o estacionamento. Minha tia se mantinha numa fachada estranha olhos inexpressivos, pareciam distantes, as mãos um pouco trêmulas.
- Tia...Algum problema? – resolvi quebrar o silêncio.
- Não não querida está tudo perfeito.
- Foi por causa do Daniel? Olha já falei que não ligo já passou... – comecei. Tudo bem aquela cena no shoppping foi ridícula.
Tia Alice ficou inexpressiva.
- Te deixei mal como relação a isso...Estou pensando a respeito....seu pai vai ficar bravíssimo comigo. – respondeu titia fazendo uma careta. – Olha me lembrei de uma coisa faz muito tempo que você não vai a La Push...se quiser posso te deixar lá....ligue para o Jacob. – ela me passou o celular.
Fiquei olhando para ela.
- Tá me escondendo alguma coisa tia?
- Eeeuuuuuu... – disse tia Alice num tom mais inocente do mundo. – Imagina só quero que você se divirta...sei que você gosta de lá. – ela reprimira uma careta.
Liguei para o Jacob. Ele já estava em La Push e ficou animadíssimo, ele já me aguardava na fronteira quando tia Alice me trouxe.
Não quis fazer pirraça, mas sabia que alguma coisa incomodava a titia e ela não queria me contar. Algo que parecia não ser bom nem um pouco. Jake esboçava aquele sorriso que por um momento faz qualquer um esquecer dos problemas então resolvi curtir o momento, afinal há muito tempo não ia a La Push, e adorava este lugar.


Autora:QueenJane

0 comentários:

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.