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Capitulo 16 - Grece

-Mamãe, você sempre me arruma... E isso é uma injustiça, já que eu nunca posso fazer o mesmo com você! –Os olhinhos arredondados de Mellody brilhavam com certa intensidade. –O que acha de mudarmos hoje?


Hoje minha filha reencontraria sua tia, da qual provavelmente não se lembre muito bem, Anna. Eu queria que ela estivesse mais linda do que habitualmente, não só ela, mas nossa família, principalmente Jasper, eu e ela. De forma que eu havia escolhido os trajes de todos durante a noite, até mesmo de todos os Cullen.


-Ah, meu amor... –Eu suspirei. –Olha, eu já escolhi nossa roupa, mas você pode arrumar o meu cabelo e o seu e escolher os acessórios... O que acha? –Sugeri acariciando seus cabelos. –Prometo que amanhã você poderá escolher o look completo!


Mellody sorriu e me abraçou, a felicidade em pessoa. Eu sabia que para ela, escolher o traje do dia, era algo muito mais do que aparentava ser, pois tratava-se de Mell provar a mim que seguia meus passos e também era uma “fada madrinha”, como nos chamam por aí. “Fada Madrinha e Sua Aprendiz”, eu ri com esse pensamento.


-Ótimo! –Deu-me um beijo. –Agora vamos, Dona Alice! Temos que lavar esses cabelos, passar alguns produtos... JÁ TENHO TUDO EM MENTE! –Mellody tornou-se autoritária e empolgada, sim, ela era um reflexo menor de mim.


-Sim, senhora! –Eu fiquei de pé com a postura ereta, ela gargalhou e me arrastou até o meu banheiro.


Nós enchemos a banheira, e Mell fez questão de encher de espumas. Ela lavou minhas madeixas, e o fez com tanto carinho e cuidado que me senti a mãe mais amada do mundo, para em seguida, eu lavar seus cabelos, da forma como ela ordenava, devo acrescentar.


-Deixe-me ver as roupas... –Minha filha pediu sobre a cama, o cabelo estava enrolado numa toalha, e ela vestia um roupão rosa.


-Pois não, senhorita! –Eu disse colocando as peças sobre a cama.


Não demorou muito e ela correu para o meu porta-jóias, Mellody estava energética aquela manhã. Depois voltou correndo e colocou algumas jóias sobre a cama, para retornar a vasculhar o porta-jóias.


-Depois que eu arrumar seus cabelos, você colocará esses acessórios – ela disse gesticulando, eu assenti. –Agora sente-se na cama, mamãe! –Mellody estava com um pente em mãos, um sorriso nos lábios, e um brilho no olhar.


Mellody passou algum tempo ajeitando meu cabelo, mas enfim tivemos um resultado magnífico. Ela havia jogada minha franja para o lado e aumentado o tamanho desta, também havia escovado meus cabelos, de modo a deixá-los lisos com as pontas modeladas para o lado interno, e para completar: colocou uma presilha de rosa prata no lado oposto ao da franja. Mas é claro que ela precisou um pouco do meu auxílio, mas isso não conta, as ideias foram todas dela.


-Vou deixar você arrumar mais vezes o meu cabelo! –Eu disse com um riso emocionado.


-Obrigada, mamãe – ela me abraçou com força. –Eu andei treinando com Reneesme – Mellody sorriu. –Agora vá se arrumar, e não se esqueça dos acessórios... Eu vou ajeitar o meu cabelo.


-Tenho certeza de que ficará ainda mais linda, meu amor – eu beijei-lhe o topo da cabeça e fui me arrumar.


Meu traje para o dia era um vestido de cintura alta preto na parte de baixo e branco na parte superior, além de uma meia-calça numa cor aproximada a de minha pele, um casaco-sobretudo cor de areia, cachecol de lã vermelho, e um sapato camurça na mesma cor do cachecol para dar um contraste ao look. Eu estava me vestindo daquela forma, pois fazia frio em Forks, e certamente Anna estranharia se eu vestisse algo sem mangas.


Quando voltei ao quarto, Mellody já estava pronta. Seus cabelos estavam presos de lado, cacheados como num cacho só grande e cumprido, além de uma tiara que colocava sua franja para trás. Era simples e, no entanto, muito charmoso. Ela trajava um vestido branco com mangas grossas, que marcava a cintura, na altura dos joelhos, uma meia calça grossa na cor de sua pele, um xale rosa claro por cima do vestido, e um par de sapatilhas rosa.


-Você está tão linda! – Eu exclamei. Não há como sua tia não gostar de você!, completei em pensamento.


-Obrigada, mamãe – ela sorriu contente consigo mesma.


Eu a abracei. Ela me dava cada vez mais orgulho, e eu não tinha sombra de dúvidas sobre ela ser uma criança especial e... PERFEITA.


-Não teremos aula de ballet hoje, certo? –Ela exigiu afirmação.


-Certo. Hoje vocês têm o dia para fazer coisas mais interessantes – eu dei um sorriso a ela. –Agora vamos, Mell.


Eu peguei a mão de minha filha e caminhamos até a casa de Esme, fazendo algumas observações, como de hábito.


-Mamãe, mostrarei a Jacob hoje a música. Não aguento mais vê-los sofrerem por conta do silêncio que paira entre os dois quando se trata de amar. Reneesme tem ficado mal ultimamente, e Jacob também. –Mellody suspirou. –Eles sufocam um ao outro, eles se amam tanto que são cegos, e pouco a pouco, o ar lhes falta e eles se machucam outra vez. Eles são capazes de se matarem no ritmo desse amor escondido. Eu não sei se é verdade na física, mas quando um ímã não consegue alcançar aquele por quem está sendo atraído, ele vai se corroendo, porque está alterando as leis da natureza e... isso o machuca tanto que ele deixa de saber. Deixa de saber sobre o amor, e sua alma gira em torno de dor e tristeza, mas parado ali naquela obscuridade e totalmente perdido, ele não encontrará o caminho para casa. Então eu entro na história! –Ela sorriu. –E o coloco nos trilhos, numa rota sem saída que o leva até seu grande amor. Porque assim as coisas acabam bem e, a eternidade pode ser seguida.


Eu ainda estava digerindo as palavras de Mellody, tantas coisas sobre um sentimento. Era como se ela soubesse exatamente sobre o amor por todos os ângulos. As palavras soaram tão suaves e espontâneas, que tive certeza de que ela não precisava pensar muito sobre o assunto para dizer coisas completas sobre um sentimento complexo.


Minha boca estava escancarada, eu não poderia estar mais surpresa. Ontem quando busquei pelo futuro dela e consegui ver o dia com sua tia, não havia nada sobre esse diálogo, entretanto ele havia sido profundo e... uma decisão repentina, que não pôde ser prevista. Fiquei ainda mais surpresa com esse fato.


-O que foi, mamãe? –Ela indagou me encarando com certo medo do que estava me acontecendo.


Eu podia apostar que minha expressão perdida naquele momento era a mesma de quando eu tinha uma visão.


-As suas palavras... – murmurei. –Você... Er, meu amor... –Eu a abracei com força. –Você me emocionou, meu bem. –Disse por fim. –Estou orgulhosa pelas suas palavras! Você me surpreende cada vez mais, minha fada! –Eu a olhei com admiração.


-Ora, eu me espelho em você... –Mellody disse tímida.


-Não... – eu sorri emocionada. –Você é mais original! É uma fada também, assim como seu pai me chama. Mas você tem algo dentro de você, algo que eu nunca vi em ninguém! Esse seu jeito de pensar, a sua doçura e compreensão, a forma que você pratica “filosofia”, dita os seus pensamentos sem medo, e eles são puros, carregados de uma realidade bela. Você é mesmo uma grandíssima fada, acredito que isso seja um dom! Você desperta sentimentos nas pessoas, as faz ponderar o ódio, e dá vida a tudo que te cerca, porque antes de qualquer coisa, você ama, logo vive.


O olhar dela brilhava de forma intensa, ultrapassando o brilho das estrelas. Mellody me abraçou e sussurrou “obrigada!” em meu ouvido.


-Agora vamos, antes que pensem que há algo errado, sim? –Eu sugeri com um sorriso.


Minha filha assentiu e nós seguimos. Porém alguns passos a frente, e algo nos surpreendeu de pronto.


-Sim, nós ouvimos... –Reneesme sussurrou ao lado de Jacob, ela estava com os braços cruzados, eu podia ouvir seu coração mais acelerado que de costume, e o de Jake também. Ela baixou o olhar. –Devo concordar que foram palavras lindas – seu rosto começava a corar.


-Você é mesmo tudo o que sua mãe lhe disse – Jacob disse, ele tentava controlar os nervos.


Eu tinha certeza de que os dois tinham borboletas no estômago, estava pronta para interferir, mas Mell tomou essa decisão antes de mim.


-E também disse apenas verdades, também devem concordar com isso! –Ela disse sem mais delongas.


Um ponto cego veio a minha mente, era uma visão, Jacob não estava com raiva, mas a ansiedade e mais um turbilhão de hormônios estavam deixando-o nervoso.


-Jacob, relaxa – eu disse rapidamente. –Estou ficando cega! –Ele sabia o que aquilo significava.


Jacob me lançou um olhar preocupado e no mesmo momento começou a controlar sua respiração, e consequentemente seus batimentos cardíacos. Reneesme o olhou com preocupação.


-Não precisa ficar assim, ela realmente te ama, Jake – Mell murmurou docilmente.


Jacob e Nessie trocaram um olhar profundo e destemido, ela se aproximou dele e segurou sua mão com segurança e, sem perder o profundo contato visual, soltou:


-Você também me ama, Jake?


Jacob acertou a postura e colocou a mão na cintura de minha sobrinha.


-Mais do que tudo neste mundo. Eu te amo, Reneesme Cullen. –Ele apertou a mão dela, era como se necessitasse dizer áqüeas palavras para respirar. –Te amo desde o dia em que eu te vi nos braços da sua tia, desde a primeira vez que eu olhei nos seus olhos. E eu te amaria mesmo se você não fosse o meu imprinting, porque você é a única pessoa capaz de fazer um lobo virar um menininho bobo e apaixonado... –Jake colocou a mão de Reneesme sob seu peito esquerdo, de modo que ela sentisse seu coração, ao invés de apenas ouvir. –Eu te amo, Nessie – completou antes de puxá-la para um beijo caloroso e romântico.


Eu sorri satisfeita, assim como Mellody ao meu lado. Que eles ficariam juntos, todo mundo sabia, até mesmo Edward e Bella. Mas às vezes não é o fim de uma estória que importa, mas sim o seu enredo, as formas de como os fatos se desenrolam, e é claro, para um romance, as palavras e os atos entre o casal principal importa mais do que o desfecho. Posso provar isso: Romeu e Julieta, Titanic e, bem, “O Lobo Bobo e a Meia-Vampira”, considere um clássico sobre a história de Jacob e Reneesme ainda a ser escrito, sem um fim trágico, mas sim um verdadeiro “felizes para sempre”.


-Acho que está na hora de irmos... –Sussurrei para Mellody.


-Concordo plenamente – ela assentiu com um riso.


Rapidamente saímos de cena e os deixamos no meio do percurso até a casa de Carlisle e Esme. Mas algo me fez refletir, Reneesme e Jacob haviam ido lá para nos apressar, e como nós quatro acabamos enrolando mais que o comum, provavelmente mais um Cullen estaria chegando para nos apressar – o fato era que toda a minha família estava envolvida no reencontro de Anna e Mell.


Só espero que não seja Edward, nem Bella..., pensei comigo mesma.


-Precisamos evitar um desastre familiar, Mell – eu disse parando de andar. –Quer subir nas minhas costas ou quer que eu te aninhe? –Indaguei, ela sorriu e seus olhos brilharam.


-Nós vamos correr? –Ela quase deu um pulo. –Nas costas, mamãe! –Mell informou.


Eu coloquei a minha fadinha nas costas e fui até a parte de trás da casa de Esme em minha velocidade inumana, pelo cheiro, eu podia perceber que Anna já havia chegado, sendo assim preferi manter as aparências e entrar como pessoas normais pela porta principal.


Como tudo era uma surpresa para Mellody, eu tive de me conter, mas aquilo não foi difícil, eu adorava surpresas, superava qualquer coisa por elas.


-Olá! –Exclamei abrindo a porta e adentrando a casa.


Anna estava sentada no sofá conversando com minha família, eles riam entre si, até que Mellody entrou ao meu lado, e o ronronar da porta chamou a atenção de Anna. Eu observei ela se levantar com o olhar direcionado a Mellody, cujo olhar era inacreditável. As duas se aproximaram, os passos de Anna foram bem mais apressados e desesperados que os de Mell. Quando se encontraram, Anna ajoelhou e com lágrimas nos olhos abraçou com força Mellody, a qual retribuiu o abraço a com a mesma intensidade.


-Não acredito que é você – Mell sussurrou com a voz emocionada.


Anna tinha longos cabelos loiros, um rosto redondo, covinhas, traços delicados com os de Mell, um olhar inocente, e um sorriso de criança. Ela vestia uma roupa de inverno mais exagerada que as nossas, provavelmente não estava acostumada com o frio de Forks, já que por telefone contara-me também que estava na Austrália.


-Você está tão grande e linda! –Anna exclamou completamente emocionada, suas lágrimas não paravam de lhe molhar o rosto. Ela apalpava os braços de Mell, seus cabelos, e a observava como se a venerasse.


-Você também mudou... –Mellody sussurrou.


-Você é mesmo parecida com Alice, e com seus pais, é uma mistura tão perfeita que... É como se estivesse destinada a isso. –Anna tapou o rosto e chorou mais forte antes de abraçar Mell novamente.


Eu senti uma onda de felicidade tanto com o momento, quanto com a fala de Anna sobre Mell se parecer comigo. Esme deveria ter mostrado fotos a ela.


Mellody virou-se para mim e me chamou com a mão, eu fui ao seu encontro com um sorriso.


-Sim, você se parece com ela! –Anna reafirmou dando um sorriso para mim.


Naquele momento ocorreu algo que eu também não tinha previsto: Mellody no abraçou, fazendo com que nós três déssemos um abraço conjunto. E eu não me senti ameaçada ao lado de Anna, me senti bem, sentia que podia confiar tanto nela quanto em Mell.


Elas passaram o resto do dia juntas passeando por Forks, foram à clareira, comeram doce, passearam pelo jardim de Esme, generalizando, elas passaram o dia juntas sorrindo e se divertindo apenas com a presença de cada uma.


No fim do dia, resolvemos que Anna passaria uma semana conosco. Eu, Jasper e Mellody nos sentíamos bem. Realmente parecia tudo certo, até que Edward veio andando em minha direção com aquele olhar exigente.


-Alice, por que minha filha passou o dia agarrada a Jacob? –Ele indagou. –E eu sei que está envolvida nisso... –Ele murchou. –Alice, ela é só um bebê! –Choramingou como uma criança manhosa.


Autora: Letícia

1 comentários:

Carla Black disse...

Gente estou boba com a mell, ela realmente soube falar muito bem em relação ao meu lobo e a nessie...


que bom que o encontro correu bem

e o edward xaropinho pra variar chato como sempre.kkkkkk

bjs, lindo o capitulo

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