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Capitulo 13- Viagem

Megan me levou ao shopping, depois disso fomos ao cinema.
O filme não fazia nenhum sentido pra mim, pois eu não estava prestando atenção, e não prestaria por mais interessante que fosse, pois minha mente pertencia somente á ele.
Megan estava começou a ficar um pouco chateada com meu humor, mas eu não podia evitar...
Eu estava sem vida, praticamente um zumbi.
Minha mãe outro dia me disse que ficou no mesmo estado que eu, quando meu pai a abandonou, e foram 4 meses. Ela disse que a amizade de Jacob a ajudou, então estou tentando fazer o mesmo com Meg. Mas por mais que ela seja maravilhosa e uma grande amiga, nada me tira desse buraco negro que se tornou minha vida.
Depois de assistirmos ao filme, fomos ao Mc Donald’s e lanchamos. Na verdade somente ela lanchou. Eu não tinha animo pra mais nada, devo ter perdido uns 6kg, e as olheiras em meus olhos quase me faz parecer uma vampira completa, minha pele está mais pálida do que nunca. E aquele tom rosado de minhas bochechas, se perdeu completamente. Eu estava horrível, mas nada importava, não mais.
– Ah Nessie, eu sei que não te conheço a muito tempo, mas ver você desse jeito é muito triste. – ela disse enquanto andávamos de volta ao meu carro.
– Eu me diverti, estou me sentindo bem melhor. – menti.
– Apesar de você mentir muito bem. Você não me engana! Você ainda está na mesma, que eu sei. – ela acusou com o olhar triste. – Eu estou tentando te deixar melhor, Nessie, mas nada funciona. O que pode trazer você de volta ao normal? Exeto é claro... A presença dele. Somente algo que eu possa fazer pra ajudar.
– Eu só queria pelo menos saber se ele está bem. Alguma notícia, qualquer coisa serviria... – disse com a voz fraca, mal parecia um sussurro. Aposto que se Megan não tivesse sentidos avançados como eu, não teria ouvido o que disse.
– Eu estava querendo evitar isso devido ao seu estado. Mas já que você só pensa nele... Me diga como ele é.
Eu sorri fracamente enquanto lembrava de todos os nossos momentos felizes. Quando caçávamos, competíamos, jogávamos... Bons tempos, que não voltam mais.
– Jake está comigo desde que nasci, eu sempre o amei, pois ele me tratava com todo amor e carinho... Ele era meu protetor quando criança, foi meu melhor amigo agora, e quando estávamos para avançar o nível... Ele foi embora. – eu disse baixinho de novo.
– Eu quero saber como ele é, tipo... Personalidade, aparência, comportamento, etc. – ela explicou.
Não estava a fim de falar sobre isso, mas queria mostrar á ela o quão maravilhoso ele era, era não, é.
– Ele tem a pele avermelhada como a sua, cabelo e olhos escuros, corpo... Perfeito, rosto lindo... Ele na aparência é maravilhoso. Em tudo na verdade. – disse enquanto imaginava como ele devia estar agora, não devia ter mudado, já que ele é um lobisomem. Mas já se faziam quase um mês...
– Será que é tudo isso mesmo?! – ela brincou.
– É claro que sim! As garotas da escola simplesmente se jogavam aos seus pés. – eu disse com raiva.
Ela sorriu divertidamente, depois fez carinha de inocente. Quem vê, pensa!
– Duvido que seja mais que Josh. – ela disse com um olhar apaixonado.
Será que ela gosta mesmo dele?
Chegamos ao estacionamento e entramos no meu carro.
– Bom... Vou continuar. – disse enquanto ligava o carro. – Ele é carinhoso, meigo, paciente, divertido, brincalhão, amoroso, simplesmente o homem perfeito. – eu disse suspirando, o homem perfeito, só que nunca seria meu homem perfeito.
– Ele deve ser bem legal, queria conhecê-lo. – ela disse.
A conversa terminou aí, então fomos pra casa em silêncio.
Quando chegamos em casa eu desliguei o carro e me virei pra Megan.
– Obrigada Megan, você tem sido uma grande amiga, apesar de eu não merecer isso. Eu me diverti muito hoje. – tentei sorrir, mas acho que virou uma careta, é só o que acontecia ultimamente.
– Eu também me diverti muito. – ela disse e me abraçou. – Vamos, tenho que ligar pra Josh. – ela pulou pra fora do carro.
Revirei meus olhos, ela estava muito apaixonada. Carlisle já via ela como uma filha e estava até curioso pra conhecer Josh, mas Esme achou melhor só o apresentarem quando as coisas se tornarem mais sérias. Já que seria um grande passo apresentar á sua família... Vampira.
Subi pra meu quarto, meu refugio, pra poder ficar triste em paz.
Será que um dia ele vai voltar? Será que vamos ter a chance de sermos felizes juntos? Queria tanto que ele voltasse...
Depois de algum tempo pensando no meu amado sumido, resolvi mexer um pouco no meu notebook e aproveitei para fazer o meu trabalho escolar.
– Nessie. – a voz de Megan veio, me assustando.
Ela parou na porta me observando.
– O que foi? – perguntei amargurada, e me senti mal por tratá-la assim.
– Todos foram caçar, quer fazer alguma coisa? Estou me sentindo sozinha... – ela fez uma carinha triste, que partiu meu coração. Ela devia ser atriz!
Chequei meus e-mails rapidinho e levantei da cama.
– Ta bom. – eu disse sem vontade.
Descemos e fomos para a sala. Me joguei no sofá e apoiei a cabeça no encosto, como se estivesse exausta, mas na verdade era só a tristeza que me deixava chata.
– O que você quer fazer? – perguntei um pouco mal humorada... Ok, totalmente mal humorada. Nem sei como Meg agüenta ficar perto de mim desse jeito.
– Por que você não me conta de tudo sobre seu antigo lar? Quando passei por lá com Nahuel, eu adorei aquele lugar.
Aff, mais histórias. Ninguém merece outra Alice na família, que animação, pelo amor de Deus!
Soltei um suspiro, tenho que sair dessa, não quero lembrar do lugar que me lembrava mais sobre ele.
– É mais fácil você ir, do que eu falar. – resmunguei doida pra voltar pro meu refúgio.
– Que ótima idéia, eu adoraria conhecer todos os seus amigos! – ela disse sorridente.
Pensei nisso por um segundo. Eu estava com saudades de todos lá, faz tempo que não os vejo, e também... Eles podem ter noticias de Jake.
– Vamos pedir aos meus pais e vamos hoje mesmo. – eu disse, por mais estranho que pareça, animada.
Seu sorriso aumentou mais ainda e seus olhos brilharam quando viu minha animação.
Não pude evitar a pequena chama de esperança que nasceu em mim. Se eu souber que ele está bem pelo menos, ficaria muito melhor.
– Esse é o espírito Nessie! Vamos arrumar nossas coisas, tenho certeza que eles nos deixarão ir. – ela disse já saindo correndo para seu quarto.
Subi logo depois dela e fui arrumar minhas coisas, afinal, como ela disse, Edward e Bella deixariam com certeza. Já era final de semana e não teria aula mesmo.
Depois de arrumar as coisas, fui para o quarto de Megan. Ela estava no telefone com Josh. Me sentei silenciosamente na cama, enquanto esperava ela terminar.
– Eu vou voltar logo, eu prometo. – Megan disse no telefone.
– Mas eu planejei esse fim de semana pra passarmos juntos. – ele choramingou.
– Ah amor, não fala assim que eu fico mal. Eu vou voltar rapidinho, e teremos todos os fins de semana só pra nós. – ela ronronou.
– Ok, não deixe nenhum cara falar com você. – ele disse sério. Ele deve estar com ciumes mesmo.
– Eu só tenho olhos pra você, amor. Tchau, milhões de beijos! – ela disse e depois beijou o telefone.
– Tchau, eu te amo, se cuida. – ele disse e a linha ficou muda.
Ela me olhou sorridente em sua cama, e suspirou apaixonada. Nem se importando que eu estava ouvindo sua conversa.
– Eu estou tão ansiosa! – ela disse quase saltitando de ansiedade.
– Eu também, há anos não vejo meus amigos. – eu suspirei.
– Quero conhecer todos eles, não deixe de me apresentar a nenhum. – ela disse sorridente e saiu do quarto.
Ah, mas deixaria de apresentar um... Jake.
Fiquei surpresa ao ver a expressão de Meg, que ficou preocupada de repente.
– O que foi Meg? – perguntei não gostando de sua preocupação.
– Acha que eles vão gostar de mim? – perguntou ela abaixando a cabeça.
Nunca a vi desse jeito antes. Ela conquistou a todos desde o primeiro dia, não havia motivos para sua preocupação.
Fui até ela e lhe dei um abraço apertado.
– É claro que vão, Meg. Você é maravilhosa. – sussurrei.
Ela bufou e se levantou sorrindo.
– Bom, acho que isso é o charme dos mestiços. – disse ela maliciosamente e piscou.
Ouvimos passos de nossa família chegando, então fomos á sala comunicar nossa viagem.
Depois de pedirmos, eles deixaram e fomos no mesmo dia. Eles acharam que isso deixaria melhor meu humor, e com certeza deixaria. Até insistiram para que eu ficasse uma semana e aproveitar ao máximo com Megan.
Só que eu não poderia falar com meu avô Charle, o que me deixou um pouco triste. Mas me contentaria com meus amigos Quileute.
Fomos até o aeroporto, e por nenhum segundo Meg parava de falar. Antes do avião decolar, Meg falou com Josh umas... 500 vezes. Pra piorar eu podia ouvir cada palavra da melação deles. E isso só me fez perceber, que eu não tinha e nunca teria aquilo.
Depois de entrarmos no avião, tomamos nossos assentos. E começaram as perguntas de Meg.
– Qual o nome dos seus amigos?
– Seth, Embry, Quil, Claire, Emily, Sam, Billy, Colin, Paul, Rachel... Tenho mesmo que continuar? – perguntei pedindo aos céus pra que ela ficasse quieta.
– Você tem bastante amigos. – ela disse suspirando.
– Você não tinha amigos? – perguntei confusa.
– Somente minhas irmãs. – ela suspirou. – E dói a saudade que sinto delas. – ela sussurrou. – Er... Nessie...?
– Sim?
– Será que vale a pena tudo isso? Quero dizer... Ter amigos como eles?
– Como assim?
Que pergunta idiota é essa? É claro que vale a pena ter amigos.
– É que daqui á algum tempo todos vão estar... Mortos. – ela disse. – E você estará viva pra assistir tudo.
É claro que não! Eles também não são humanos! Será que ela não sabe que está se metendo com lobos?
– Meus amigos também não envelhecem. – disse rindo divertidamente. Eu estava rindo? Que estranho.
– Você não me disse que eles eram vampiros. – ela disse confusa.
– E não são. – respondi simplesmente, me divertindo muito com a confusão estampada em sua face.
– Então por que não envelhecem?
Ok, tomara que ela não desista da viagem... Lá vai.
– São lobisomens.
Ela fez uma cara de horror e assustada, que me fez rir.
– Lobisomens?! – ela arfou alto demais.
Todos os curiosos inclinaram a cabeça de seus assentos para nos olharem.
– É, o livro de lobisomens era muito bom. – disse alto o suficiente para que eles ouvissem. – Sim, mas não se preocupe, eles não são os verdadeiros filhos da lua...
Naquele dia á anos atrás eu ouvi meu pai dizer que Jake não era lobisomem aos vampiros italianos, e curiosa do jeito que eu era, fiz questão de perguntar. E acabei sabendo tudo sobres essas crianças da lua. E que Jake e os Quileutes são apenas transmorfos, os fazendo virar lobos, mas podia ser qualquer outro animal.
– Espere... Jacob é um lobisomem? Você está apaixonada por um lobisomem? – ela perguntou com descrença.
– Sim, Jake é um lobisomem. Mas como eu disse eles não são os verdadeiros filhos da lua. Eles somente se transformam em lobo quando querem e são meio humanos, como nós, então não crie nenhum tipo de preconceito Meg.
– Nessie, uma vez meu pai disse que eles fedem. Esses... Lobos meio humanos, fedem?
Eu ri da careta que ela fez ao perguntar.
– Pra nós não, mas para os vampiros puros, sim.
– Humm... Interessante... Se eles forem legais como você fala, valerá a pena ser amiga deles... Mesmo sendo lobisomens. E não se preocupe, não serei preconceituosa.
– Meg posso te perguntar uma coisa?
– Claro.
– Você ama o Josh? – ela pareceu surpresa com minha pergunta.
– Bom... No começo não, mas depois acabei me apaixonando. Mas não acho que chega a ser amor... Ele gosta muito de mim e queria deixar as coisas sérias, mas eu o cortei, ainda está muito cedo. Temos muito tempo, certo? – ela piscou um olho sorrindo.
– Você acha que algum dia pode deixar as coisas sérias entre vocês? E se isso acontecer, o que você vai fazer?
– Se eu perceber que Josh é a pessoa certa pra mim, eu viveria com ele até o fim de seus dias.
– Você não o transformaria? Por que?
– Não se ofenda Nessie, mas essa não é a vida que eu iria querer pra alguém que amo... É claro que eu deixaria ele escolher, mas se dependesse de minha decisão, eu não transformaria.
– Hmm. – foi a ultima coisa que disse.
Fiquei pensando por um tempo como seria se eu estivesse nessa situação. Apesar de amar meus vampiros, não sei se teria coragem de transformar alguém que amo como um deles... Concordo com Meg.
E esse foi o fim de nossa conversa. E depois de algum tempo, foi anunciado o fim do vôo.
Fomos para Seattle, pegamos um taxi e fomos em direção á minha antiga casa em Forks.
Estava tão ansiosa pra encontrar meus amigos, que pela primeira vez em quase um mês, eu me senti viva... Mas não bastante pra seguir em frente.

Autora: Kelly Cachoeira

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