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Capitulo 28 - . Conversando(POV Jacob)

Nós já esperávamos que uma guerra fosse acontecer e teríamos que nos preparar. Com muito esforço, me separei de Nessie quando ela pegou no sono e desci para organizar tudo. Eu não entendia porque ela me queria perto dela, mas eu não negaria isso a ela, já que também é o que eu quero.
A casa estava silenciosa, então me dirigi direto á sala.
– O que vamos fazer? – perguntei ao chegar à sala.
Lá estava somente Edward, Bella, Alice, Meg e Seth.
– Onde estão os outros? – perguntei tentando escutar algum outro barulho na casa. Mas só havia silencio.
– Eles foram chamar nossos amigos. – Edward explicou.
Ele estava arrasado, com olheiras sombreando seus olhos, e seus olhos estavam num dourado muito escuro. Bella também não estava bem, ela estava com as mesmas olheiras e cor nos olhos, e em sua face estava a expressão de puro sofrimento. Mas eu não sabia se eles estavam sofrendo por causa da luta ou sobre a perda de memória de Nessie. – Pelos dois, Jacob. – Edward explicou.
Me sentei no sofá e permaneci em silencio com eles.
Meg estava no colo de Seth, ela estava mal também e preocupada. Alice se contorcia no sofá, apertando a cabeça (provavelmente, de novo, tentando ver o que não consegue).
– Eu já disse pra ela que as irmãs de Meg estarão atrapalhando as visões sobre os Volturi, mas ela não me ouve. – Edward explicou.
– Não custa... Nada, tentar! – Alice murmurou, mais como um gemido.
– Claro que custa! Você vai ficar aí sofrendo, sendo que não vai adiantar nada! – Meg disse nervosa e Alice mostrou a língua pra ela.
– Acalme-se Meg. – Seth sussurrou a abraçando e logo ela relaxou.
Ouvi um chorinho baixo no quarto de Nessie, e nem pensei duas vezes. Subi correndo pra lá.
Ela estava tendo um pesadelo. A peguei em meus braços e comecei a acalmá-la.
– Jacob? É você? – ela sussurrou com a voz chorosa, enquanto ainda soluçava.
– Sim, sou eu. Pode voltar a descansar.
Ela abriu os olhos e se sentou na cama.
– Não! Eu vou sonhar com aquilo de novo. Não quero! – ela disse como uma criança fazendo birra. – E além do mas, eu não vou ficar o tempo todo trancada nesse quarto! Afinal, como vocês querem que eu me lembre de algo, sendo que nunca saio daqui?!
Pensei nisso um pouco, e decidi que ela tinha razão. O ferimento em sua cabeça já estava cicatrizando (ela se cura rápido, como eu), e ela já estava precisando caçar, pois já haviam olheiras sombreando seus lindos olhos.
– Bella! – chamei e logo ela entrou no quarto, sorrindo amarelo pra filha (tentando esconder seu sofrimento).
– Sim Jake? – ela perguntou.
– Procure alguma coisa pra Ness vestir, vou levá-la pra caçar. – disse e sai do quarto.
– Obrigada Jacob. – Nessie sorriu pra mim. E meu coração se inchou ao ver o seu sorriso de volta em seus lábios.
Sorri de volta e fechei a porta pra que ela se trocasse.
– Jacob! – escutei a voz de Alice me chamar lá de baixo e desci correndo as escadas.
– O que?
– Seus amigos estão quase chegando. – ela anunciou.
– Como você sabe? Quer dizer, eu devia estar atrapalhando a visão e...
– Você vai sair com Nessie, e deixará tudo limpo pra mim ver. Mas logo a visão se embaça e não vejo mais nada! Mais ou menos 5 minutos depois de vocês saírem! – ela explicou irritada. – Quando me livro de um, vem vários!
– Não desconte sua raiva em Jacob, Alice! – Edward a repreendeu. – Onde vocês vão?
– Vou levar Nessie pra caçar, ela está precisando.
– Tome cuidado, não sabemos quando ou como os Volturi vão nos atacar. – ele disse.
– Tudo bem.
– Jacob, não sei se ela vai se lembrar de como se caça, apesar que isso vem do instinto, mas se ela não conseguir...
– Eu ajudo. – completei. Ele quer mesmo ensinar o padre a rezar a missa?! Até parece!... Eu sei cuidar da Nessie!
– Ok. – ele revirou os olhos e se sentou de volta ignorando meus pensamentos.
– Quantos vampiros vocês vão chamar? – perguntei.
Ele suspirou.
– Todos que nos ajudaram no passado. E Carlisle está tentando consultar outros nômades também. – ele disse. É, seria bom.
Me sentei no sofá enquanto a esperava. E logo ela desceu sorrindo. Com uma calça jeans, um tênis esportivo, e uma regata agarrada. E seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, que escondia o machucado. Absolutamente linda.
– Então como estou? – ela perguntou a todos dando uma voltinha, com seu humor contagiante.
– Maravilhosa Ness! – Meg exclamou sorrindo.
– Obrigada. – ela sorriu e olhou pra mim. – vamos?
– Claro, claro.

Corremos pela floresta e ela parecia maravilhada com cada detalhe que capturava daquele lugar.
– Esse lugar é lindo! – ela disse. – Aonde vamos caçar Jake?
Parei num movimento brusco, enquanto absorvia o que ela disse. Ela me chamou de... Jake.
– Jake? Você está bem? – ela perguntou parando a minha frente.
Tudo que consegui fazer foi sorrir de orelha a orelha, enquanto ela me olhava preocupada.
– Por que ta me olhando assim? – ela perguntou juntando as sobrancelhas.
– Nada. – respondi tentando esconder meu sorriso, inutilmente.
Ela sorriu pra mim e pegou em minha mão. Mandando ondas de eletricidade por meu corpo, aumentando minha vontade de beijá-la.
– Vamos? – ela perguntou puxando minha mão.
– Eu vou mudar de fase rapidinho. – disse e sem conseguir me controlar, beijei sua testa antes de sair. Ela pareceu surpresa por minha atitude, mas agiu indiferente.
Me transformei e caminhei até ela. Ela parou um instante e logo depois sorriu maravilhada.
– Você é lindo. – ela sorriu. – Posso? – perguntou esticando a mão.
Assenti e logo senti seus dedos passarem pelo meu pelo. Meu olhos se fecharam automaticamente com o contato e se abriram logo depois quando ela retirou a mão.
– É quente e macio. Combina com você. – ela sorriu.
Eu sorri como um lobo pra ela e ela riu.
– Vamos?
Ela começou a correr, mas eu peguei entre meus dentes sua blusa e a puxei de volta, fazendo com que ela caísse de bunda no chão.
– Ei! – ela reclamou. – Nós vamos ou não?!
Agachei enquanto a olhava e depois apontei com o focinho para minhas costas. Ela seguiu meu olhar e franziu a testa confusa.
– Você quer que eu suba? Ou interpretei mal?
Isso foi como um dèjá vu, quando pedi pra ela subir naquele dia na floresta.
Assenti e ela sorriu largamente antes de pular – sem nenhum esforço – pra minhas costas.
Senti ela se inclinar e se agarrar ao pelo de meu pescoço, enquanto passava suas pernas por mim. Assim que conclui que ela estava bem segura, comecei a correr até onde senti cheiros de alguns cervos.
Parei e fiz sinal pra que ela descesse, pra que eu pudesse pega-los.
Antes que eu pudesse pegar nosso lanchinho, ela pulou em cima do maior e quebrou seu pescoço, sugando todo seu sangue.
É, Edward tem razão, o instinto é mais forte.
Logo depois dela, eu peguei outro cervo.
Ela caminhou até mim, sorrindo triunfante, e enfiou a mão entre meus pelos.
Peguei o maior!! – ela me disse telepaticamente sorrindo. Não entendi por que ela usou contato, mas logo lembrei que ela não se lembrava como controlá-los.
Revirei meus olhos e rosnei levemente pra ela, fazendo-a gargalhar. Isso me lembrava daquela época quando ela era pequena, a minha pequena.
Fui até umas árvores e me transformei. Eu não iria embora tão cedo, eu faria o máximo pra lembrá-la sobre nós, nem que seja uma pequena e rápida imagem, eu vou fazê-la lembrar de alguma coisa.
– Por que se transformou? – ela perguntou franzindo a testa.
– Quero que conheça esse lugar. O que acha?
– Claro, eu vou adorar conhecer melhor esse lindo lugar. – ela sorriu cintilantemente, fazendo meu coração pulsar.
Caminhamos alguns minutos, e eu a levei a uma linda clareira.
Ela adorou e ficou maravilhada com a beleza do lugar.
– É lindo! Obrigada por me trazer aqui, Jake. – ela disse docemente e, pra minha surpresa, me deu um beijo na bochecha.
Eu sentia tanta falta de seus lábios nos meus que quase não consegui me controlar e fechar a distancia que existia entre eles.
Ficamos um tempo deitados na grama assistindo as figuras do céu e escutando o doce som da natureza a nossa volta. Tudo isso se tornava perfeito, apenas pelo fato de que ela estava comigo.
– Jake? Posso te perguntar uma coisa?
Me virei pra encarar sua linda face, e percebi que ela estava pensativa.
– Qualquer coisa.
Ela suspirou e virou seus lindos olhos pra encarar os meus. Senti um formigamento com seu olhar, e me controlei ao máximo pra não beijá-la.
– Tem alguma coisa que vocês estão escondendo de mim?
Eu não entendi sua pergunta. Eu pensei que Edward havia lhe contado tudo, apesar de que eu não escutei nenhuma palavra.
– Por que pensa que escondemos algo?
– Eu não sei... Todos estão tristes e tensos. E eu reparei que alguns não estão ali. Vocês ficam com uma expressão estranha o tempo todo (mesmo que tentem disfarçar) eu percebi que parece que vocês estão esperando que uma desgraça aconteça a qualquer momento.
Ela disse e foi aí que eu percebi o quanto ela é observadora e inteligente. Ela reparou o estado de todos em menos de um minuto, e entendeu que algo ruim vai acontecer.
Não culpo Edward por não contar da luta, eu mesmo estou hesitante em contar.
– Você não mentiria pra mim, não é Jake? – ela perguntou docemente me encarando nos olhos.
Droga! Eu não consigo resistir á ela… Vou ter que contar…
– É claro que não. – respondi suspirando e ela sorriu.
– Eu sabia que podia contar com você. Então, pode me contar o que está acontecendo?
– Sim... – suspirei. E logo contei tudo sobre os Volturi pra ela, e o que eles haviam feito á ela.
– Então... Temos alguma chance de vencer? – ela perguntou num sussurro.
– Não sei. – respondi verdadeiramente.
– Obrigada por me contar a verdade Jake. – ela sorriu. – Posso perguntar outra coisa?
– Claro.
– Eu... – ela virou o rosto pra encarar o céu, enquanto brincava com os dedos. Ela estava hesitante em dizer. – Eu… te amava...?
Essa pergunta me surpreendeu e eu não sabia como responder. Nessie sempre disse que me amava, mas não sei ao certo seus sentimentos pra ter absoluta certeza em dizer...
– Eu acho que sim. – suspirei.
Ela virou seu rosto de volta pro meu e me encarou de novo nos olhos, com aqueles lindos olhos achocolatados.
– Eu te amava. – ela afirmou e eu paralisei. – Sinto que tenho uma ligação com você. E se eu te escolhi como o meu er... “imortal”, pra viver com você minha eternidade... Então eu, com certeza, te amava.
Sorri com isso e voltei a encarar o céu.
– É muito bonito. – ela murmurou e eu voltei meu olhar pra ela.
Ela estava com a mão acima do rosto, olhando atentamente para sua aliança. Quando ela percebeu meu olhar, suspirou e tirou a aliança. Aquilo me magoou.
– Quando chegar a hora... Eu mesma vou pedir de volta. – ela me disse entregando a aliança. – Desculpe.
Me sentei, peguei a pequena peça em meus dedos e olhei atentamente.
Logo senti a pequena mão de Nessie passando por meu rosto, e percebi que ela secava uma de minhas lágrimas traiçoeiras (que eu não havia percebido que tinha caído).
– Desculpe por te fazer sofrer Jake. – ela murmurou e eu peguei sua pequena mão na minha.
– Não é culpa sua. – me levantei. – Está tudo bem.
Comecei a encarar o pequeno riacho e me perdi em pensamentos, até que ouvi um pequeno soluço. Virei-me e vi Nessie chorando baixinho.
– Ness, o que foi? Por que está chorando? – perguntei a puxando em um abraço.
– Eu... Estou te fazendo sofrer... Isso me machuca... – ela dizia entre soluços.
– Shhh... Eu estou bem. Não se preocupe comigo. – murmurei em seu cabelo, enquanto ela chorava em meu peito.
De repente, ela levantou o rosto e limpou suas lágrimas.
– Me devolve!
– O que?
– Minha aliança.
– Não.
– Me devolve Jake! – ela quase gritou.
– Pra que você quer?
– Ela é minha, não é? Eu a quero. – ela tomou a aliança de minha mão e colocou em seus dedos.
– Não precisa fazer isso. – eu suspirei.
– Eu QUERO fazer isso. – ela murmurou.
– Se for por minha causa...
– Não é por você... Eu sinto que tenho que ficar com ela, só não entendo por que.
– Tudo bem. – eu murmurei e me deitei.
Ela se virou pra mim e sorriu.
– Você me amava? – ela perguntou sorrindo divertidamente. Mas que pergunta é essa?! É claro que eu a amava, e amo. E isso NUNCA vai mudar!
– Eu te amo. Hoje e sempre, Ness. – murmurei.
Ela mordeu os lábios e voltou a encarar o céu.
– Nós já...
Me virei pra encará-la e franzi a testa, não entendendo o que ela queria dizer.
– Sei que é uma pergunta estúpida, afinal, somos noivos... Mas... Nós já... Já...?
Entendi o que ela queria dizer e sorri, enquanto ela corava.
– Não. Eu queria preservar sua pureza e deixar pra depois do...
– Casamento. – ela suspirou.
– É. – suspirei.
– Desculpe por estragar sua vida, Jake. – ela murmurou com os olhos cheios de lágrimas.
– Você não estragou minha vida! Minha vida é você, Ness... Como você poderia estragá-la, se a única coisa que quero é que seja feliz?! Seja comigo ou não... Eu quero que seja feliz.
– Você é realmente o cara perfeito. – ela murmurou mais pra si mesma.
– Como assim?
Ela virou pra mim e sorriu maliciosamente.
– Você é prefeito de todas as formas. Definitivamente eu sei escolher. – ela brincou sorrindo.
Eu ri junto com ela, e ficamos em silencio novamente.
Ela deu um longo suspiro surpreso, e isso me trouxe de volta do meus devaneios.
– É melhor irmos. – eu disse e me levantei.
– Não quero ir. Não agora. – ela mordeu os lábios.
Suspirei e olhei pro céu, devia ser umas... 17h.
– Só mais um pouquinho. – disse.
Ela sorriu e se levantou.
– Ótimo, vai dar tempo. – ela murmurou vindo até onde eu estava.
– Tempo pra que? – perguntei franzindo a testa.
Quando a distancia se fechou entre nós ela sorriu maliciosamente. E a única coisa que consegui fazer foi ficar paralisado, enquanto sentia a proximidade de seu corpo quente no meu.
– De fazer isso. – ela sussurrou no meu ouvido antes de encostar seus lábios nos meus.
Seus doces lábios se moviam docemente nos meus (como senti falta disso), sua mão apertava meu rosto no seu e sua língua pedia passagem. Minha mão foi a sua cintura, fechando a distancia entre nossos corpos e a outra foi pra sua nuca.
A mão que estava no meu rosto ela levou aos meus cabelos e começou a puxá-los levemente, enquanto me apertava mais a ela. E sua outra mão subiu para o meu peito e ficou lá, queimando onde estava.
Minha mão apertou mais sua cintura, e a outra apertou mais seu rosto ao meu. Enquanto o beijo ficava mais intenso e nossas línguas começavam a trabalharem juntas.
Nosso beijo durou minutos, mas se não tivéssemos que respirar, nós nunca sairíamos dali. Pelo menos EU não sairia.
Ela se separou de mim com um sorriso divertido nos lábios.
– Eu me lembrei de uma coisa.
– O que? – perguntei ainda ofegante, após o beijo.
– Do nosso primeiro beijo. Somente isso. E eu queria experimentar, é realmente muito bom beijar você. – ela sorriu maliciosamente.
E logo fui trazido a realidade. Era só curiosidade dela... Ela não se lembrou de tudo, mas já é um começo.
– Vamos? – ela perguntou como se não tivesse acontecido nada entre nós, fazendo meu coração cair no chão.
Ela se virou pra mim preocupada.
– O que foi Jake?
– Nada.
Ela franziu a testa enquanto me analisava, e logo ficou com um sorriso divertido nos lábios.
– Não se preocupe, eu já estou começando a gostar de você. – ela sorriu e deu um selinho em meus lábios. – Mas vamos deixar isso em segredo.
Meu coração se encheu de alegria enquanto essa informação era trazida a minha mente. “Eu estou começando a gostar de você”, calma Jake, ela não disse que te ama. Mas já é o bastante pra me encher de esperança.
– Não sei se será possível. Seu pai...
– Eu não me importo com meu pai. Minha preocupação é deles descobrirem e começarem a lembrar de nosso tempo juntos. E eu quero lembrar disso sozinha.
– Então... Você já me aceita como seu... “imortal”? – usei as palavras dela pra me referir. Enquanto me aproximava mais dela.
– Claro. Mas só vou tornar isso tudo oficial. – ela levantou a mão, mostrando a aliança. – quando eu me lembrar de tudo.
– Tomara que não demore muito. – murmurei e a peguei em outro beijo.
– Quem está com pressa?! – ela murmurou maliciosamente entre meus lábios.



Autora: Kelly Cachoeira

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