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Capitulo 13 - O Destino

Quanto mais eu buscava pelo futuro de Mellody até a visão dela com Jasper, mais esse futuro fugia de mim. Era como se algo o escondesse de mim, de uma forma que nunca havia me ocorrido antes.


-Alice, o que foi? –Jasper questionou, sua voz era preocupada.


-É só que... – comecei a argumentar com a mão sobre a cabeça, muito logo eu teria uma crise de enxaqueca. –É só que estou tendo problemas com minhas visões...


-Alice, Alice... –Ele murmurou me abraçando. –E o que está procurando desta vez? –Indagou tirando uma mecha de meu cabelo de meu rosto.


-Pelo futuro de Mellody – sussurrei sem encará-lo. –Mas... é como se houvesse uma porta escondendo-o de mim, Jazz, e eu não consigo abri-la! –Meu tom se tornou desesperado.


-Relaxe, Alice... Relaxe – ele sussurrou em meu ouvido. –Só encontramos algo quando não estamos procurando.


-Isso não funciona comigo. –Fechei os olhos. –Eu preciso achar, preciso saber! Mais do que qualquer outra coisa. –Abri os olhos, Jasper estava pronto para começar a argumentar, mas posei meus dedos sobre seus lábios e o impedi. –Foi a primeira vez que tive uma visão tão futurista sobre ela, a primeira vez que pude ficar em paz. E agora isto se foi, é como se me faltasse um pedaço dela.


-Mamãe? –Indagou Mellody ao pé da porta, ela segurava seu ursinho de pelúcia.


-Sim, amor? –Dei um sorriso a ela, escondendo a preocupação.


-Não consigo dormir – ela abaixou a cabeça.


Estava chovendo forte, havia raios e trovões, eu me esquecera disso. Havia algo em Mellody que a despertavam lembranças ruins ao som de trovões e rajadas de vento. Eu via o futuro e não o passado, então nunca fui capaz de descobrir sobre isso.


-Hey, Alice! Eu acho que tem um lugar aqui nessa cama, e você? –Jasper indagou risonho, ele ficava ainda mais lindo como um pai coruja.


-Hm... É, tem sim! –Exclamei rindo, Mellody sorriu, e eu a chamei com a mão.


Ela correu em nossa direção e pulou na cama, deitando-se entre nós dois. Ajeitei o travesseiro para ela e logo a cobri com um edredom, ela vestia apenas seu pijama rosa, e isso já me despertava preocupação. Mellody abraçou seu pequeno urso e dividiu seu olhar entre o meu e o de Jasper, até que caiu no sono.


Permaneci na cama, de lado, olhando para ela em seu sono profundo, totalmente encantadora. Jasper fazia o mesmo, parecíamos pais bobos. E eu nunca compreendia-os, porém agora, sei exatamente o que sentiam olhando para seus pequenos humanos.


De repente, toda minha preocupação com o futuro dela se esvaiu. Mellody dava vida aos meus dias e às minhas noites, e eu sentia perfeitamente bem ao lado dela.


-Obrigada – sussurrei num tom inaudível para os humanos.


Jasper desviou seu olhar para mim e franziu o cenho.


-Você também não pensa isso? –Indaguei a ele no mesmo tom, não queria acordar Mellody. –Que ela nos salva a cada dia, nos dá vida, e nos ensina tanto...


-Sim... –Ele sussurrou usando o mesmo tom que eu, um sorriso surgiu nos lábios dele. –Alice, Às vezes você acha que não te entendo. Mas te entendo perfeitamente. O medo de perder isso é tão grande que às vezes sufoca, o medo de que alguém que merece tanto viver como ela, tenha mais um fim humano ridículo. –Jasper franziu o cenho novamente, eu podia ver que havia um nó se formando em sua garganta.


-Jazz... – sussurrei quase tão triste quanto ele, era desesperador vê-lo daquela forma. –Hey, Jazz, é por isso que estou aqui – dei um riso tentando animá-lo. –Para dar um final feliz à moda Alice a essa história.


Ele sorriu.


-Nunca achei que fadas madrinhas fossem tão lindas – ele riu, e Mellody se mexeu sob o edredom, prendi meu riso.


-Sempre tive certeza que príncipes encanados existiam. –Eu dei a ele um sorriso, ele retribuiu sem palavras.


-Desculpe por ter saído do seu lado – ele enrugou a testa, se remoendo em culpa.


-As coisas acontecem quando teem que acontecer, é destino, apenas isso. Não importa quantas vezes o futuro mude por causa de escolhas, o destino sempre acontece. –Eu dei de ombros e sorri, afagando-lhe o rosto. Ele sorriu e pousou a mão sobre a minha.


Permanecemos ali, em nossa espécie de “ninho”, como Bella costumava dizer, até que Mellody despertasse. E quando ocorrido isso, Jasper se levantou para se arrumar, era dia de caça com Emmett, enquanto eu cuidava de Mellody.


-Mamãe, um dia eu e Nessie vamos para a escola? –Ela questionou, enquanto eu arrumava seus cabelos, que hoje estavam lindamente cacheados.


-Bom, sim. Quando forem vampiras terão que frequentar a escola para sempre – eu dei de ombros, ela riu.


-Mas não podemos frequentá-la ainda humanas, ou quase humanas, no caso de Nessie? – Ela arqueou as sobrancelhas e fez um biquinho, Mellody tinha expectativas sobre o assunto.


-Estivemos pensando sobre isso, eu, Rose e Bella – informei ajeitando uma tiara branca em seu cabelo. –E bom, achamos que seria melhor daqui a alguns anos, quando estiverem mais velhos.


Ela não respondeu, mas seus olhos se tornaram brilhantes, e Mellody sorriu de orelha a orelha. Era óbvio que ela não gostava de ter que estudar em casa, nenhuma criança gostava, a não ser pelo fato de ter um desconto a mais nas lições de casa.


Quando terminei de arrumar o cabelo dela, fomos buscar Nessie e Matt, para irmos até a lareira tomar sol, como parte do tratamento de Mellody.


-Aposto que te venço na corrida! –Exclamou Jake desafiando Nessie, ele havia visto conosco também.


-Ei, eu existo também! –Mell exclamou, fazendo-se notar.


-Ah, você não conta! –Matt e Nessie exclamaram juntos, o projeto de Emmett já se intrometera na aposta. Minha fadinha tornou-se cabisbaixa por um momento.


-Agora eu conto, sim! –Ela bateu pé, os braços cruzados e os lábios em um bico bravo.


-Tudo bem, então – Matt deu de ombros, com um riso na face.


-Mell, você vai perder... – Nessie disse com um tom tristonho, querendo privar Mellody da tristeza da derrota.


-Você não tem como saber – Mell se manteve firme.


-Vamos logo - Jake deu um riso.


-Tudo bem, mas não reclame depois! –Nessie alertou.


-Quando eu disser “já” – avisou Jake. –Um, dois, três... JÁ! – Ele exclamou e saiu em disparada.


Como esperado, Mellody ficou para trás, assim como Matt. Mas meu sobrinho havia ganhado capacidade física com seu pai, então ele estava muito mais a frente do que Mell. Não aguentei, e achando aquilo tudo muito injusto, peguei Mellody no colo e corri até a clareira antes mesmo de Reneesme e Jacob, que ficaram carrancudos.


-Isso não vale! –Nessie reclamou com uma tromba, Mellody ria.


-Ninguém citou isso nas regras – lembrei-a.


-Tia Alice! –Ela bronqueou.


Eu gargalhei junto com Mellody. Logo Matt se juntou a nós, e eles começaram a brincar, com exceção de Jake, que sentou na sombra, ao meu lado, um sorriso estava estampado em seu rosto.


-Que fique claro que eu não trapaceei – murmurei rindo.


-Já me acostumei, além disso você tem essa fama – ele gargalhou ao meu lado.


EDWARD E BELLA!­, pensei com as sobrancelhas unidas.


Fez-se silêncio entre nós dois durante um tempo, até que Jacob voltou a falar.


-Edward me contou sobre Alec... – ele murmurou sem me encarar.


-Sim... Ele quase o matou. –Eu disse com um meio sorriso, Jacob bufou.


-Foi uma sorte eu não estar por aqui. Ninguém mexe com aquela baixinha! –Ele deu um riso sem muito humor.


-Ela está guardada a sete chaves! –Eu arqueei as sobrancelhas, desta vez nós dois rimos com humor.


-O que você acha sobre ele e ela? –Ele questionou depois de um bom tempo, Jacob se referia a Alec e Mellody.


-Bem, nunca vi nada parecido com aquilo. É tão estranho, diferente e... raro. –Eu franzi o cenho. –Você viu por Nessie a forma como ela o protegeu – ele assentiu. –É uma conexão sem igual, às vezes me dá medo. Mellody é o ser mais destemido de seu tamanho, ela não vê limites para proteger quem ama, para reconfortar... Foi quase o mesmo comigo.


-Já viu o futuro sobre isso? –Ele questionou, era uma espécie de tio de Mellody, e quase tão preocupado quanto Edward.


-Não, e isso está me matando – confessei. –É pior do que quando eu não tinha me acostumado com Reneesme.


-Wow – ele se surpreendeu. –Alice, somos quase irmãos, então se precisar de ajuda com as dores de cabeça, é só chamar! –Ele sorriu, fazendo-me sorrir também.


-Quase irmãos? Poxa Jake, agora você me magoou. –Fingi tristeza.


-Acho que essa coisa de lobo e vampiro na importa mais, não é? –Ele riu. –É, então somos irmãos, com certeza.


Eu ri e o abracei. A vida não me dera muitos irmãos de sangue, mas o destino me presenteou irmãos de alma, e acredite, eles são perfeitos. Edward, Emmett, e Jacob, além das minhas irmãs, as melhores que se pode ter.


-Obrigada, Jake – agradeci.


-Disponha – ele sorriu.


-Mas não pense que só por causa disso terá mais créditos quando Reneesme se tornar adolescente! –Exclamei com um riso, ele caiu na gargalhada.


-Está atrasada, esse crédito eu já tenho – Jacob deu uma piscadela, dei um soco leve em seu ombro como repreensão.


-Só a promessa de que estará ao lado dela para sempre, já lhe rende muitos créditos... – eu murmurei com um sorriso.


-Não tenha dúvidas sobre isso – ele disse sem hesitar.


Fez-se silêncio.


-Hey, Jake. Posso te pedir uma coisa? –Questionei quebrando o silêncio entre nós.


-Claro, irmãzinha – Jake disse carinhosamente.


-Se um dia eu não estiver aqui, nem Jasper, me prometa que cuidará de Mellody, por favor. Ela é tão frágil, e eu... tenho tanto medo. Mell não é tão forte como Matt, ou mesmo Reneesme. –O medo era perceptível em minha voz. Ele era o único a quem eu poderia pedir isso. Pois Jacob era um lobo, e poderia sair livre de complicações de vampiros (lê-se Volturi).


-Não precisa nem mesmo me pedir isto, Alice. Você tem a minha palavra – ele acenou com a cabeça, seu tom estava sério. –E a palavra de um lobo é para o todo e sempre, não tenha dúvidas.


-Obrigada, de verdade, Jake – eu disse num tom de voz. Havia um nó em minha garganta, e uma dor em meu peito, eu estava chorando em outras palavras, um choro vampírico, claro. Mas não de tristeza, de emoção, pelo momento e tudo mais.


-Você sabe que eu sempre estarei aqui, baixinha – ele me apertou contra seu peito, e por um instante me senti mal, pois sabia que eu era fria demais, e meu irmão sentiria um choque térmico praticamente. No entanto, Jacob não pareceu se importar, e apesar de sua pele ser muito quente a mim, eu também não me importei. Afina, algo importa quando estamos em casa? Eu estava com meu irmão, e aquilo valia por si só durante o momento.


Meu amor se desdobrava por tantas coisas, que minha existência significava amar. Família, Jasper, e principalmente Mellody.


Autora: Leticia

1 comentários:

Carla Black disse...

ai que lindo, a mell é um encanto...

a conversa da fadinha com meu lobo foi linnnnnnnnnndddddddaaaaaaaaaa...

meu lobo sempre é meu lobo...

bjs e parabens

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