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Capitulo 7 - Tentação

(POV NESSIE)

Fomos para perto do rio. Ficamos de mãos dadas, calados. Não sabia o que dizer.
- Nessie – ele quebrou o silêncio, aproximando-se de mim – você quer mesmo namorar comigo?
Quando percebi estávamos com nossos rostos perigosamente próximos. Ele segurava meus ombros e seus olhos tinham um brilho que eu nunca tinha visto.
- É tudo o que mais quero – respondi num fio de voz.
Seus lábios tocaram os meus e nos beijamos apaixonadamente. O beijo foi gentil, carinhoso e demorado.
Jake mantinha seu quadril longe do meu, evitando encostar-se em mim. Devia ser por causa de ontem. Melhor assim, ficava mais fácil controlar os pensamentos.
Quando paramos de nos beijar ele me olhou e deu um sorriso lindo.
- Para uma iniciante você beija muito bem, Srta. Renesmee.
Fiquei roxa de vergonha.
Consegui apenas sorrir e afundei meu rosto em seu peito, evitando aqueles olhos que ma deixavam constrangida.
Seu cheiro era tão bom...
Jake colocou seu queixo sobre minha cabeça e ficamos assim por muito tempo.
Eu ficaria ali pra sempre. Nos braços dele eu não sentia medo. Só a certeza de que nada no mundo teria força para nos separar.
- Você não sabe como eu sonhei em tê-la em meus braços desse jeito.
- Mas eu já estive em seus braços tantas vezes – falei.
- Mas antes você só me via como amigo, agora é minha namorada!!
- Jake, quando você começou a gostar de mim?
- Se eu te contar quando foi que percebi que estava apaixonado, você vai ficar envergonhada – ele falou com um sorriso meio malicioso.
- Por quê? – Não estava entendendo nada.
- Tá bom, vou contar. Foi no dia que você colocou minhas mãos nos seus seios. O que eu senti não tinha nada a ver com amizade - ele começou a rir – então eu percebi que eu não te amava mais como um irmão mais velho. Era diferente. Quando você voltou do Alaska e eu vi a mulher linda que você tinha se tornado eu soube que teria de me declarar. Eu ia fazer isso lá no jardim mais aí você me agarrou...
Senti o sangue invadindo meu rosto. Devo ter ficado igual um tomate.
- Jake, por favor, esquece aquela história da mão. Promete que nunca mais você vai me lembrar disso, promete? – Eu queria que um buraco se abrisse sob mim naquele momento.
- Tudo bem, nunca mais falo disso. Agora, me pedir para esquecer... Nem se eu quisesse, Nessie... nem se eu quisesse. Se fechar os olhos eu ainda posso sentir seus seios em minhas mãos.
Jake achou um jeito de me deixar mais vermelha ainda.
Quando voltei pra casa, depois que Jake se foi, rezava para que minha mãe continuasse com o escudo. Quanto mais ficava com ele, mais meu corpo me surpreendia. Era como se meus pensamentos tivessem vida própria. Eles invadiam minha cabeça com cenas que nem eu sabia que podia imaginar. Era constrangedor e prazeroso ao mesmo tempo. E bota prazeroso nisso!!
Subi pro meu quarto sem encontrar ninguém, graças a Deus.
Nos dias seguintes Jake veio me ver todos os dias. Ficávamos passeando no jardim, às vezas assistíamos televisão ou jogávamos baralho.
Percebi que todos faziam o possível para nos deixar sozinhos, mas com a audição que vampiros têm, “sozinhos” não significava necessariamente que tínhamos privacidade.
Sempre que dava a gente se beijava e ia ficando cada vez melhor. Eu aprendi a beijar de língua e isso deixou nossos beijos mais quentes, mais ousados.
Pelo ritmo da respiração de Jake e por outro detalhezinho que eu preferia fingir não notar, dava para perceber que ele ficava tão excitado quanto eu. Na maioria das vezes era ele que se afastava quando nosso beijo demorava muito.
Percebi logo na primeira semana que ficar só nos beijos seria humanamente impossível. Teria de tentar com a minha metade vampira.
Eu já estava sentindo falta de abraçar meu pai, dormir deitada em seu colo, como fazia antes, mas precisava ficar fugindo dele o tempo todo.
Eu não conseguia parar de pensar nos beijos de Jake e morria de vergonha de ficar perto dele. Aquela situação era insuportável. Como aquela família tinha conseguido viver tantos anos ao lado do meu pai? Imagino o constrangimento da vovó e do vovô. Ninguém merece!!!
- Pai, seu poder não tem um botão de OFF não? – Perguntei enquanto me aninhava em seu peito, no sofá.
- Infelizmente não, Nessie. Você não imagina como eu já desejei isso. E agora venho desejando mais ainda, mocinha – disse, apertando meu nariz de brincadeira.
Ele passou seus braços em minha volta e ficou beijando meus cabelos.
- Vou ter que me conformar que você não é mais minha menininha – falou sussurrando em meu ouvido.
- Sempre serei sua filhinha, não se esqueça disso. Só tenho seis aninhos – falei rindo.
Eu amava meu pai mais que tudo no mundo. Apesar de parecermos da mesma idade, para mim ele era “meu velho”. Dormi em seu colo.


Autora: Valentina LB

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