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Capítulo 8 - La Push Beach

Entrei em casa correndo.
- Pai, pai?
Meu pai estava em seu escritório. Quando subi as escadas quase o derrubei no corredor.
- Acalme-se querida! O que houve?
- Tenho uma surpresa!
- Então diga.
- Veja.
Virei meu pulso com cuidado, mostrando o desenho que eu fizera.
- Ficou muito bonito, meu amor.
- Gostou mesmo? Sei lá, é uma tatuagem, sabe, pai não gosta muito destas coisas.
- Sim, ficou muito bonita. Especialmente em sua pele delicada. Além disso, combina com sua personalidade e eu não sou um pai como os outros. Minha garotinha rebelde!
Eu me pendurei em seu pescoço e lhe dei um beijo no rosto. Ele me aconchegou em seus braços e chamou Esme. Junto dela veio também Rosalie.
- Veja o que Satine fez.
Ele virou meu pulso com suas mãos e mostrou a tatuagem.
- Ficou lindo querida.
Disse-me Esme. Rosalie, como de costume, soltou seu comentário.
- Até que enfim, uma coisa bonita e delicada. Você vai acabar parecendo uma revista em quadrinhos!
As duas voltaram a seus afazeres. Eu acompanhei meu pai até o escritório. Queria conversar com ele sobre algumas idéias que tive para a cicatriz de Emilly. Desde o dia em que a conheci, eu pensava em uma maneira de ajudá-la.
A campainha tocou. Alguém correu para abrir. Quando desci as escadas, deparei-me com os baús que eu trouxera da Itália. Enfim a arrumadeira os tinha mandado.
Alice estava sentada em um deles, balançando os pés de um lado para o outro.
- Então, vamos arrumar coisas? Estou louquinha para ver o que tanto você guarda aqui.
- Claro. Mas acho que vamos precisar de ajuda. Com este gesso, não faço muitas coisas.
- Tudo bem, podemos dar um jeitinho. Emmet!
Ela gritou tão alto e estridente que Emmet entrou correndo, e quase trazendo a porta de entrada no peito.
- O que foi, ficou louca?
- Precisamos de ajuda.
- E precisa gritar tanto?
- Se eu não gritasse, você demoraria.
Eu andei até onde Emmet havia parado e lancei-lhe meu olhar mais persuasivo.
- Emmet, desculpe. Será que poderia nos ajudar?
- Tá, tudo bem!
Ele colocou um baú em cada ombro e subiu as escadas, deixando todos no chão do meu quarto. Alice e eu empurramos até o closet, e começamos a mexer nas caixas.
- Dra. Satine Volturi, que fofo!
Alice pegara meu jaleco do hospital Parisiense. Estava com ele nas mãos, em pé no meio de minha sala de balé.
- Acho que não vou usar isso por um bom tempo.
- Não fique assim! Logo, logo vai usá-lo novamente.
- Espero que sim. Adoro ser médica. Sinto falta.
Alice abriu o próximo baú e encontrou nele os meus vestidos de festa.
- Puxa, que lindos! São todos seus mesmos? E você já usou todos eles?
Os olhinhos de Alice faiscavam com os vestidos que eu ganhara de Aro.
- Sim, são todos meus. Em Volterra, temos muitas festas. Aro nunca me deixou repetir nenhum. Ele mesmo mandava fazer, e escolhia os modelos.
- São maravilhosos. Uma coleção para ninguém colocar defeito.
- Bem, se gostou de algum. É seu! Menos este. Este é especial.
Peguei o vestido preto nas mãos. Há muito tempo eu não o olhava. Era simplesmente maravilhoso. De seda preta, com um recorte pronunciado que deixava boa parte de minas costas aparentes. Aquele lindo vestido guardava tantas lembranças boas. Alice segurou na barra e abriu a saia evasê.
- É mesmo? E por quê?
- Fomos a um evento da realeza européia, Aro, eu e Demetri. Pela primeira vez, ele tratou-me diferente. Foi uma festa maravilhosa. Todos nos olhavam. Acho que ele ficou com ciúmes de mim. Tirou-me para dançar uma valsa. Dançamos de rosto colado, e ele quase me beijou. Foi o mais perto que meus lábios chegaram dos dele. Nunca vou esquecer. Quando olho este vestido, quase posso sentir seu cheiro novamente.
- Ai que lindo!
- Estou com saudades dele Alice, quase não estou agüentando.
- Sabe que, ouvindo você falar, estou até começando a gostar dele também!
- Se você o conhecesse como eu, você também o amaria. Ele é maravilhoso. Sempre cuidou de mim. Quando eu era bebê e enquanto eu crescia, sempre esteve comigo, não posso, nem quero esquecê-lo. Jamais.
Alice me abraçou, confortando-me. Era bom poder falar disso com alguém. Além de meu pai, ela era a única que compreendia o que eu sentia.
Ficamos ali, arrumando minhas coisas um bom tempo. Quando a noite caiu Alice voltou para Jasper. Eu estava sem sono. A conversa com Alice, e todas aquelas lembranças haviam levantado toda a poeira adormecida.
Perambulei pela casa literalmente como uma morta viva. Já era bem tarde, quando a porta se abriu. Edward entrou e aproximou-se de mim. Eu estava numa poltrona, olhando a floresta, com uma taça de vinho nas mãos.
- Sem sono?
- Sem sono e sem companhia!
- Não seja por isso, um problema eu posso resolver.
Ele se sentou no chão, aos pés da poltrona em que eu estava sentada, com os pés para cima. Sorriu diante de minha taça, provavelmente pensando como meu corpo processaria o vinho.
- Um brinde a uma alma solitária!
- Solitária porque quer!
- Quem me dera!
- Não gosto de vê-la assim, entristecida.
- Tudo bem. Não estou triste, apenas saudosa.
Ele levantou-se e me abraçou, encostando minha cabeça em seu ombro.
- Ed, você é um amor.
- Eu tento. Gosto muito de você, Satine. Quero vê-la feliz.
- Obrigado.
Terminei minha taça de vinho e a levei para a cozinha. Quando voltei Edward ainda estava me esperando.
- O que acha de aproveitarmos o restante de noite para caçar?
- Acho ótimo. Faz mesmo tempo e minha última caçada foi um fracasso.
Ele pegou em minha mão e me levou floresta à dentro. Caçar com Edward era bom, ele conhecia lugares ótimos e tínhamos as mesmas preferências alimentares. Acho que o vinho fez efeito, eu estava um pouco lenta e por pouco não deixei o leão escapar. No fim das contas, acabei divertindo-me bastante e Edward também. Voltamos para a casa com o sol nascendo, minhas roupas estavam em farrapos e tinha lama até no cabelo. Edward como sempre, continuava impecável.
Como esperado, o sábado amanheceu com uma tentativa de sol. Ainda assim estava um pouco frio.
Fui até o banheiro e enchi a banheira com meus sais preferidos. Fiquei lá, submersa na espuma pensando na vida. Havia muito a limpar. Apesar de ter tido uma ótima noite, os pensamentos do dia anterior não saíam de minha mente. Eu estava com saudades da Itália, ou melhor, de um habitante em especial. Também queria falar com Aro, tinha medo do que ele pensaria de minha fuga sem explicação. Por mais que eu soubesse de tudo de ruim que eles faziam, eu gostava deles. Gostava de cada um especialmente. Aro com seu jeito paternalista, sempre tentando proteger-me de mim mesma. Marcus com sua sutileza e carinho, era bom para dar conselhos. Sempre doce comigo, e sempre confiei mais nele. E Caius, apesar de tudo, sempre preocupado em cuidar de mim. Ainda que tivesse os próprios interesses envolvidos. Nunca pude queixar-me de nenhum deles. Um dia eu teria que voltar, embora ainda fosse muito cedo.
Deixei que os pensamentos se fossem, junto com a água da banheira e me vesti. Ainda tinha que passar na casa de Bella.
Desci as escadas, vestida em uma calça jeans, tênis all star e uma blusa de neoprene que eu usava para surfar. Enquanto descia as escadas, mau pai chamou-me.
- Filha, espere!
Virei-me de frente para ele.
- Quer tirar esse gesso? Acho que já está tudo bem.
- Pai, jura? É tudo que eu mais quero na vida.
- Venha, vou ajudá-la. sei que vai a praia hoje, o gesso atrapalharia.
Entramos os dois no consultório. Meu pai cuidadosamente ajudou-me a tirar o gesso do braço. Era maravilhoso novamente poder mexer os dois braços livremente.
- Foi uma cicatrização perfeita.
- Bem, foi feita por um profissional perfeito.
Nós nos abraçamos e meu pai desejou-me um ótimo passeio. Desci novamente as escadas cantarolando feliz.
Emmet educadamente, me emprestara seu jeep, a prancha não caberia em meu pequeno esportivo.
O chefe Swan abriu a porta, assim que toquei a campainha.
- Então, Bella me disse que vão à praia?
- Sim. Além disso, quero ver Jacob.
- Fico muito feliz com sua aproximação dos Black. Espero que entenda, não é nada contra o seu irmão. Apenas acho que Bella deve ter outros amigos.
- Eu concordo, Charlie. Um relacionamento não deve restringir o convívio social.
- Que bom que pensa assim, Satine. Isso me deixa muito tranqüilo. Sei que é uma boa amiga.
- Bella é muito especial, Charlie.
Bella terminou de se arrumar e veio até a porta. Despedimo-nos de Charlie e entramos no carro.
- Então, será de jeep
- Um pouco de emoção não faz mal a ninguém.
Durante o caminho para a praia, Bella me perguntou por que eu estava triste, tentei disfarçar, mas era difícil. Acho que ela percebeu. A garota era muito jovem e ainda assim tinha uma ótima percepção da vida. Eu queria conversar com ela, sentia que podia confiar nela. Apesar de tudo, não queria chateá-la com coisas que não posso mudar, ela já tem seus próprios problemas. Limitei-me a dizer que estava com saudades de alguém a quem amo muito. Ela compreendeu. Colocou de leve a mão em meu ombro e sorriu, como quem compartilha a mesma dor.
- Vamos ver Jacob. Sei que está com saudades dele.
- Estou, mas.
Bella, quero que entenda que apesar de eu amar Edward, também amo Jacob. Eu entendo exatamente o que você está sentindo. Quero que conte comigo, sempre.
- Edward não gosta quando eu vejo Jake.
- Edward não é seu dono! Além disso, seu pai tem razão, você precisa conviver com outras pessoas também e sei que gosta muito de ver Jake.
A garota abaixou a cabeça, deixando que os cabelos lhe cobrissem o rosto e resmungou tão baixo que um humano não escutaria.
- Sim.
- Então aproveite, não é sempre que vamos conseguir convencer meu irmãozinho!
- Vou tentar.
- Como prêmio, sairemos da praia um pouco mais cedo e passaremos em casa, Edward a está esperando.
Os olhinhos dela faiscaram quando falei de Edward. Eu fiquei pensando: será que também fico com esta cara de boba quando falam de Demetri?
Chegamos a praia um pouco depois de nossos colegas. Descemos do Jeep e eu subi no estribo para pegar a prancha. O garoto lourinho, Mike Newton veio me ajudar. Era patético ser cortejada por um humano de dezoito anos, mas até que ele tentava ser cavalheiro, embora seus conhecimentos de cavalheirismo do século XXI fossem bastante peculiares.
- Então, vai mesmo cair na água?
- Não é para isto que viemos aqui?
- Sim, mas está frio. As garotas não vão entrar na água.
- Bem, eu não sou uma garota comum. Além disso, acho que o clima está muito agradável. O vento faz as ondas perfeitas.
Tirei minha calça jeans e fiquei apenas com o biquíni e a blusa. Peguei minha prancha e corri para o mar. Remei um pouco, até sair da quebra. O mar estava perfeito, ondas maravilhosas, grandes o suficiente para uma vampira-surfista.
Enquanto divertia-me com as ondas, senti o cheiro de meus amigos lobos e os avistei chegando à faixa de areia. Jacob, Paul e Embry. Apressei em deixar as ondas.
Já com os pés na areia, corri para os braços de Jacob. Ele me abraçou forte, molhando-se inteiro.
- Quem está parecendo um cachorro molhado agora?
- Bobo!
Eu dei-lhe um beijinho no rosto e fui cumprimentar os outros.
- Então quer dizer que só quem ganha beijo é o Jake?
- Há, há. Engraçadinho! Se quiser, pode ganhar também.
Beijei o rosto de Paul e ele me agarrou num abraço apertado. Embry se comportou melhor, apenas retribuiu meu beijo delicadamente. Pela atitude, pude perceber que Paul ainda não tinha superado a tal história do imprinting.
Segurei na mão de Jacob e o levei até o furgão que os humanos usaram para vir á praia, os outros nos seguiram.
- Estes são meus amigos. Jacob, Paul e Embry.
Pela expressão no rosto da menina que atende por Jéssica, percebi que ela tinha idéias demais a respeito de mim. Quem sabe um pouco de inveja.Os outros se limitaram a cumprimenta-los, e eles a responder com um aceno de cabeça.
- Bem, acho que está ficando tarde e eu prometi que iria almoçar na aldeia.
O garoto Newton fez cara de desapontamento por minha partida. Olhou para Paul que tinha o braço em meu ombro, e apertou os olhos, fazendo cara de poucos amigos. Paul sorriu com desdém, virou-se para mim e disse:
- Vamos? Temos coisas mais importantes a fazer.
- Mike, espero que você se divirtam. Nos vemos na escola na segunda, ok?
- Acho que sim. Se você tem mesmo que ir.
- Eu prometi a um amigo, que almoçaria com ele. Não posso quebrar uma promessa.
Despedi-me deles e fomos para o carro. Olhei para Paul com reprovação. Eu não gostava de magoar as pessoas, nem mesmo o pobre garoto. Paul tinha seu temperamento próprio, que era quase tão ruim quanto o meu. Eu também o compreendia e ele prometeu comportar-se melhor da próxima vez.
- Vamos lá, de quem é o Jeep? Aposto que é do grandão!
- Acertou! É mesmo de Emmet. Ele me emprestou porque não poderia trazer a prancha no BMW.
- Bem, boa viagem então. Vejo as duas na reserva!
- Como assim, não vai conosco?
- Não gosto muito do cheiro deste carro, fede a sanguessugas. Também acho que o grandão não iria gostar muito se eu deixasse meu cheiro aí dentro.
Eu achei engraçado, mas no fim, ele tinha razão. Emmet me mataria se eu devolvesse o carro cheirando a lobisomem!
Bella e eu seguimos de carro, enquanto os meninos foram andando pela floresta. Chegamos á reserva quase ao mesmo tempo. Bella e Jacob abraçaram-se foram dar um passeio, ele tinham muitas coisas para conversar e provavelmente não queriam expectadores. Eu convidei Paul e Embry para ir até a casa de Emilly, os outros também estavam lá.
Foi divertido, um dia de lobisomens. Conversamos bastante e rimos muito. Sam e Emilly eram bons amigos, tanto que quase não percebi a hora.
Após o almoço, um delicioso almoço preparado por Emilly. Voltei para a casa de Billy. Jacob e Bella estavam no sofá, não quis interrompe-los então, fiquei na cozinha com ele. Quando os assuntou terminaram, Bella veio até mim para irmos embora.
Jacob nos levou até o carro, despediu-se de Bella e ela entrou. Eu fiquei na varanda, esperando.
- Obrigado, você nem imagina o que fez por mim hoje.
- Sim eu imagino. Sei o quanto dói não ter que se ama perto.
- Como eu já disse, você é a melhor!
- Disponha!
Despedimo-nos com um longo e quente abraço.
Eu estava especialmente feliz quando deixei La Push naquele dia. Tinha matado a saudade do mar, e ainda ajudado meu grande amigo a ficar feliz. O que mais eu podia querer?
Quando paramos o carro, Edward já estava na porta da garagem, esperando por Bella. Depois de um abraço apaixonado e um beijo, os dois sumiram.
Emmet apareceu em seguida.
- Diga que não carregou os cachorros no meu Jeep!
- Eu não carreguei os cachorros em seu Jeep, Emmet!
- Ufa, ainda bem. Acabei de lavar o estofamento. Aliás, você precisa de um banho, está fedendo!
- Há, há. Muito engraçado
A casa estava vazia, todos tinham ido caçar, exceto Rosalie, Emmet e Edward, é claro. Embora silenciosa e vazia, nossa casa era muito acolhedora. Cada detalhe de Esme estava impressão lá. Subi as escadas para meu quarto e tomei uma ducha rápida, apesar do comentário de Emmet, eu me sentia muito limpa.
Vesti meu pijama de flanela e deitei-me na cama. Eu estava tão cansada que nem deu tempo de tirar as almofadas. Penso que dormi por bastante tempo, porque sonhei muito. Sonhos bons, minha infância na Itália, o carinho de meus protetores, meu amigo Vitor.
Eu estava em outro mundo, outra vida. Um suave e gélido toque de lábios em minha testa, trouxe-me de novo para este mundo.
- Obrigado.
- Oi! Nem percebi você entrar.
- Eu sei. A propósito você dorme como um bebê.
- Já está aí faz tempo?
- O suficiente.
- Quem disse que poderia entrar e ficar me olhando enquanto eu durmo?
- Bom, ninguém disse que não.
Eu sorri. Edward era tão meigo e doce que eu não poderia me aborrecer com ele. Ele se inclinou, correndo a mão fria por meu rosto e beijando-me a testa.
- Mais uma vez, obrigado.
- Obrigado por que?
- Por cuidar dela para mim.
- Viu. Eu disse que cuidaria.
- Eu nunca duvidei, Satine. É só que...
- Eu sei. É difícil.
- Então o que eu posso fazer para pagar a minha dívida?
- Bom, como somos os únicos solteiros nesta casa, espero poder contar com você em outras noites de insônia.
- Para sua sorte, senhorita, poderá contar sempre. Eu não gosto muito de dormir!
- Pois é, em alguma coisa eu tenho que ter sorte!
Depois que Edward deixou-me para se unir a Bella novamente. Eu continuei de onde havia parado e me entreguei aos sonhos.
Acordei renovada na manhã de domingo. Na casa dos Cullen, tudo em paz. Alice e Rosalie estavam folheando uma revista da “Victoria Secret’s”, Emmet, Jasper e Edward, brincavam de lutar no gramado. Meu pai estava na varanda, com um livro nas mãos e minha nova mãe, cuidava do jardim. Eu me sentei a seu lado.
- Posso ajudar?
- Claro, querida. Não sabia que gostava.
- Eu tinha um jardim em Paris.
- Sente falta de lá, não é?
- Um pouco. Sinto falta de Vitor.
- Bem, para que sinta um pouco menos, vamos fazer um jardim juntas. Ali atrás, assim de sua janela, você o verá. O que acha?
- Acho ótimo!
- Então vamos, é uma ótima época para sementes e mudas. Na campina, temos muitos exemplares. Sei que a agradarão.
Saímos juntas, passando o riacho, até a campina. Era bom conversar com ela. Apesar de ter vivido pouco como humana, Esme teve muitas experiências, tinha muito a me contar.
- O que foi querida, sinto que algo a aborrece.
- Não sei, me sinto estranha, anciosa.
- Algum problema?
- Não, ao contrário. Ontem tive um dia maravilhoso.
- Não deve ser nada. Você sofreu muitas mudanças em tão pouco tempo, provavelmente é isso.
- Provavelmente.
O que sobrou do domingo, passei ajudando Esme a arrumar o jardim. Quando terminamos, eu estava exausta. Tomei um banho e me deitei com um livro indicado por meu pai. A sensação estranha ainda estava lá. Embora eu tivesse aprendido a confiar em meus instintos, desta vez, eu não sabia o que pensar.

Autora: Bia

1 comentários:

sthefany2007/blogsport.com disse...

nossa eu to anciosa para saber o q vai acontecer no proximo cap

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