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Capítulo 22 - Laços de Amor (parte II)

Kate me arrastou por todo o caminho. Meu coração havia ficado ali, naquela floresta. Tudo que eu conseguia pensar era que minha vampirinha estava sozinha no meio de um monte de monstros – eu queria protegê-la.
- Deixe de bobagens general! Não entende que não poderá protege-la a vida toda?
- Sim eu posso Katrina. Eu vou!
- Vai o que? Vai protege-la? Vai cuidar dela? Ou vai ama-la como ela merece? Como ela o ama? Não acha que já está na hora de ter uma conversinha com seu mestre?
As palavras de Kate giravam em minha mente e nublavam meus pensamentos – eu queria Satine. Precisava dela. Mas não podia desafiar a confiança de meu mestre. Eu precisava encontrar a maneira certa.
Como se lesse meus pensamentos, Kate continuou.
- Não vai encontrar a maneira certa, Demetri. Não existe formula secreta! Você só precisa falar. Só precisa ser sincero!
Eu engoli em seco – a vampira tinha razão.
- Kate, poderia me fazer um favor?
- Não acha que está abusando um pouco? – ela arqueou as sobrancelhas e me encarou -
Ah okay, vai para a Itália que eu cuido da vampirinha!
Eu sorri.
- Obrigado.
- Não estou fazendo por você!
- Claro!
- E não somos amigos!
- Nunca!
- Ótimo.
Corri o mais rápido que pude, e enquanto corria, escutei as ultimas palavras da vampira se perdendo entre as árvores.
- Boa sorte!
Enquanto passava pela cidade, decidi que - ao contrário do que Katrina pensava – eu sempre cuidaria de minha vampirinha sim!
Parei em frente ao hospital e entrei. Ajeitei minha jaqueta de couro e os óculos, encobrindo meus olhos.
- Onde posso encontrar o Dr. Carlisle Cullen? – eu perguntei, usando minha voz mais provocante.
- No... No... Final do corredor – gaguejou a humana.
Caminhei á passos largos pelo corredor – eu precisava resolver tudo antes que ela chegasse.
Carlisle estava cuidando de um paciente – o garoto estava com a perna ensangüentada e chorando feito louco, a julgar pelo tipo de ferimento, um tombo de alguma moto.
O médico não virou em minha direção, mas eu senti que já percebia minha presença.
- Se veio por causa de Bella general, tem que entender que meu filho precisa de um pouco mais de tempo.
- Poderia me ouvir por um momento Dr Cullen?
Carlisle aspirou o ar pesadamente, como se seus pulmões estivessem cansados de respirar. Ele chamou uma enfermeira e passou algumas coordenadas á ela.
- Me acompanhe Demetri.
Caminhamos por um corredor estreito e cheio de pequenas portas, até chegar á uma delas. Uma que tinha o nome dele na porta.
Carlisle entrou na frente e gesticulou para que eu entrasse em seguida. Ele permaneceu em silêncio, como se esperasse por algo ruim.
- Sei que não tem apreço por minha presença, Carlisle – ele continuou em silêncio – sei que tem seus motivos.
- Os Volturi querem de minha família, general Demetri Volturi?
Eu suspirei profundamente, pensando em como me expressar.
- Os Volturi não querem nada, doutor, eu quero. Um favor pessoal.
- Favor? Meu?
Apoiei contra a mesa, enquanto batia os nós dos dedos sobre a madeira.
- Sim.
Carlisle era um bom homem, eu sabia disso tanto quanto sabia que não merecia favor algum dele. Mesmo assim, eu precisava tentar.
- Alguém virá procura-lo, alguém por quem eu tenho muito... muito... – a palavra não saia – apreço... – foi tudo que eu consegui dizer.
- Sei – continuou Carlisle – e o que espera de mim?
- Nada!
Eu me virei e saí de lá o mais rápido que minha camuflagem humana permitia – não havia o que dizer. Eu não poderia pedir nada á ele. Eu não merecia. O que eu estava pensando quando o procurei? Que ele me diria que sim? Que iria ser gentil com ela? Que a amaria como amava os outros? Que compreendia tudo? Que a deixaria fazer parte da família? Talvez ele fizesse isso, ou talvez nem quisesse olhar nos olhos dela, mas o fato é que não seria com um pedido meu que as coisas mudariam. Carlisle havia deixado os Volturi porque não os suportava, isso não era um segredo. Tudo que eu poderia fazer era abrir meus braços e consola-la, caso o pai não o fizesse.
Corri pela floresta até bem próximo ao aeroporto. Não foi difícil conseguir uma passagem de avião para a Itália – embora eu pudesse perfeitamente nadar até lá, água salgada estragaria minha jaqueta.
Durante a viagem, refiz em minha mente, um milhão de vezes o que diria á mestre Aro. Por mais que tentasse, eu não encontrava as palavras certas. As mais respeitosas. Eu queria que ele tivesse a dimensão do meu amor por Satine. Que compreendesse que ninguém á amaria mais. Nunca.
Chegar ao castelo foi mais rápido que pensei. Atravessei os muros e senti o cheiro de Renata.
Ela estava no canto leste. Sentada sobre muro. Um lugar de onde era possível ver a cidade. Caminhei silenciosamente e dei um salto ao lado dela.
- Quer companhia? – eu perguntei.
- Você quer? – ela me devolveu.
Renata em conhecia o suficiente para que eu não precisasse de rodeios. Então, fui direto ao assunto.
- Vou falar com ele.
- Ótimo! Comecei a pensar que não teria coragem nunca!
- Rennie!
- Hey! É verdade! Vamos combinar que cem anos é muito tempo!
- Ela era uma criança Renata.
- Não nas ultimas décadas!
- Sem graça!
Renata ficou séria de repente e seus olhos eram gentis como nunca.
- Seja sincero meu amigo. Mestre Aro saberá compreender – ela tocou meu peito com a palma aberta – se você mostrar o que tem aqui dentro.
- Não tenho medo dele Renata. Não tenho medo de morrer – eu aspirei o ar com cuidado – eu tenho medo de nunca mais vê-la. De perder seu rosto de minha mente.
- Isso não vai acontecer.
- Como sabe?
- Porque eu vou estar por perto. Vou protege-lo – ela me disse, dando um soquinho com o ombro no meu.
- Ah ótimo! Agora me sinto mais confiante!
A verdade era que eu realmente me sentia melhor. Não que Renata pudesse impedir algo que Aro tentasse contra mim, mas saber que eu podia contar com alguém ali no castelo, era confortador.
Bati na porta dos aposentos privados do mestre e esperei.
- Entre Demetri.
Eu não perguntei como ele sabia que eu estava ali, porque mestre Aro sempre sabia.
- Algo errado com Satine, meu caro general?
- Não senhor mestre. Satine está bem. Ela encontrou as respostas que procurava.
- Imaginei.
Eu permaneci junto á porta, escorado no batente. Não sabia o que dizer.
- Quer me dizer algo Demetri? Estou cansado.
Eu engoli em seco. Aro estava se aproximando e eu sabia o que ele faria. Não havia como fugir mais.
O mestre parou em minha frente e estendeu a mão.
- Quer que eu mesmo veja, ou prefere me dizer?
Eu estendi a mão em direção á Aro. Tudo que eu havia tentado esconder por todos estes anos, ali, ao alcance de seu dom.
- Eu a amo, mestre – foi tudo que eu disse.
Aro segurou minha mão e eu pude perceber que entrava em meus pensamentos, minhas memórias. Revive-las junto á Aro foi ao mesmo tempo doloroso e prazeroso. Eu pude deixar que ele visse tudo que se passava em meu interior. Tudo que eu sentia. Tudo que eu vivi. Coisas das quais eu me envergonhava, coisas das quais eu me orgulhava. Tudo.
O mestre soltou minha mão, ainda em silêncio, e virou-se de costas, caminhando até a janela. Seu manto negro varrendo o chão.
Eu estava em estado de agonia completa.
- Tem algo mais á dizer, general Demetri Volturi?
Eu engoli em seco novamente.
Eu tinha muitas coisas á dizer. Tinha muitas explicações á dar, mas não sabia como. Se Aro havia visto todo o meu ser – e eu sabia que ele podia ver – então, não havia o que explicar. Tudo que eu podia fazer era esperar.
- Não mestre – foi tudo que eu disse.
- Então eu já tenho minha decisão.


Autora: Bia

2 comentários:

Soraya disse...

Caramba!!!Q história Maravilhosa!!!!
Ficou super coerente.
To loca para ver o encontro dela com toda a família cullen.
É como se isso tivesse acontecendo nos bastidores.
Consigo mesmo imaginar.De tão bem escrito e involvente.
É INCRÍVEL.
Meus parabéns!!!
Por favor ñ demore a escrever o novo capítulo.
Um abração,tchau.

Soraya disse...

Bia,minha linda!!!Já tem 7 dias.
Estou morta de curiosidade.
POR FAVOR!!!!
Ñ escrevi comentários antes.Porque ñ estava conseguindo entrar no blog.
Agora...Será diferente.
Bjs.Aguardo notícias,Soraya

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