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Lembranças de Bella

Eu sabia que ia morrer.
Esse conhecimento fez com que eu pensasse em tudo que passei e saber que não teria feito nada diferente.
Seguiria o mesmo caminho.
O caminho que me fez ficar cara a cara com morte.
Eu já tive muito mais experiências de quase morte do que era necessário.
Mas isso não é exatamente uma coisa a qual você se acostuma.
No entanto, enfrentar a morte novamente parecia estranhamente inevitável.
Como se eu estivesse realmente marcada pelo desastre.
Eu escapei vez após outra, mas ela continuava vindo atrás de mim.
Ainda assim, essa vez era tão diferente das outras.
Por que eu estou morrendo por alguém... Alguém que eu amo.
Edward havia ficado fora de si quando viu meus machucados — os hematomas no meu corpo.
Depois da noite mais maravilhosa da minha vida.
À noite em que fomos um do outro.
Ele jurou nunca mais me tocar...E cumpriu sua promessa.
Mais do que imaginei que seria capaz... me abandonando três dias depois da minha desastrosa festa de aniversario de dezoito anos.
Será como se eu nunca tivesse existido.
As palavras passavam por minha cabeça sem a clareza perfeita da sua voz.
Eram apenas palavras, sem som, como se estivessem impressas numa pagina.
Só palavras vazias.
Vazia como eu... Ele foi embora e levou tudo de mim com ele, eu sinto como se um enorme buraco fosse perfurado no meu peito.
A dor da lembrança me atingia em ondas de tortura sufocante.
Me incapacitava...
Mas como eu não poderia não lembrar dele estando onde estou?
Passado por tudo que passei?
Até mesmo meu reflexo me fazia lembrar.
Eu podia não pensar no nome dele, não falar o nome dele.
Mas eu não podia esquecer.
Precisava acreditar que ele era real.
Uma situação limite.
Proibida de lembrar... com medo de esquecer.
Duas semanas depois que ele partiu eu descobrir que estava grávida.
Grávida!
O que ia fazer? Eu estava grávida de um vampiro!
Não poderia ir a um medico. Eu não fazia a menor idéia do que estava dentro de mim.
O terror a solidão era tudo que eu tinha ,eram tão sufocantes que eu não sabia de onde tirar forças, até para pensar.
Em meu desespero só pude recorrer a uma pessoa.
Ele não sabia de nada,não acreditava em nada... mais me ajudaria.
Jacob Black.
Mas para onde eu poderia fugir?
Mataria Charlie com o que eu ia fazer ,mas não podia ficar aqui...também não podia desaparecer sem deixar nem ao menos uma explicação.
A angustia e o desespero eram mais fortes do que nunca.
Charlie
Eu sinto muito.
Não queria fazer isso.
Eu estou grávida. Não posso mais continuar aqui é o único jeito.
Te amo.
Bella.
Jacob não entendeu nada quando pedi que me acompanhasse a casa dos Cullen.
Entrar novamente naquela casa quase me matou, mais eu precisava ser forte.
Era o único lugar que poderia me esconder.
Jacob pensou que estivesse louca quando contei que Edward era um vampiro, e eu estava grávida dele.
Implorei que ele me ajudasse. Que ficasse comigo.
O fiz jurar que nunca contaria a ninguém onde estava.
E tudo que acontecesse ali nunca fosse revelado.
Durante as semanas que se passaram Jacob também estava desesperado.
O bebe começou a quebra meus ossos,ele queria me levar a um hospital.
Eu poderia morrer a qualquer momento.
Mas eu precisava ser forte.
Eu temia pela minha vida claro, mas isso não era nada,porque temia muito mais pela pequena pessoa que tinha dentro de mim,o que seria dela se eu morresse...?
Foi durante essas semanas que descobrimos mais sobre o bebe que eu carregava... Ficamos sem comida durante uma noite, Jake só poderia comprar pela manha.
Pra mim não fazia diferença nada parava no meu estomago, eu estava faminta, mais não conseguia comer.
Ele decidiu caçar algum animal. Pedi que me levasse junto com ele.
Eu estava debilitada quase não podia me mover mais não suportaria ficar sozinha naquela casa que me traziam lembranças dolorosas.
Eu não lembro exatamente o animal que ele conseguiu pegar, porque o que se seguiu foi assustador:
Descobri que só conseguia me alimentar de carne crua, depois apenas do sangue de animais que ele passou a caçar para mim.
Estava assustada,o medo muitas vezes doía fisicamente...mas eu só pensava em ser forte.
Forte o suficiente para que meu bebe pudesse viver.
E faria tudo por ele enquanto ainda dependesse de mim.
Eu precisava ficar viva até que ele não precisasse mais de mim.
Não poderia deixá-lo.
Meu bebe nasceu na noite que eu estava só.
Jake foi a cidade comprar comida.
E não voltou mais.
Nesses três dias que ele esteve fora.Minha vida mudou...
Eu estava dormindo... abri os olhos em um lugar conhecido.
A floresta.
Era escuro como o anoitecer de um dia nublado, com luz suficiente para mostrar que não havia nada a ver.
Eu corria pela escuridão,sem uma trilha,sempre procurando, procurando, procurando... ficando mais frenética a medida que o tempo passava tentando andar mais rápido,sentindo a angustia e o pavor me inundar a medida que eu percebia que não havia nada.
Nada a procurar.
Nada a encontrar além de apenas aquele bosque vazio, nunca haveria nada para mim...nada...
A angustia foi aumentando a medida que eu vagava ...doía...doía tanto...a dor vinha do centro do meu corpo parecia me rasgar por dentro.
Eu acordei ouvindo um grito de pura agonia.
Chocada percebi que saia da minha boca.
Eu estava atordoada pela dor. A dor era extremamente forte.
Eu não entendia, não fazia idéia do que estava acontecendo.
Meu corpo tentava rejeitar a dor, e eu era puxada continuamente para dentro de uma escuridão que cortava segundos ou até mesmo minutos inteiros da minha consciência , tornando muito mais difícil acompanhar a realidade.
Então a realidade me atingiu mais forte que a dor.
Meu bebe.
Ele estava nascendo!
Eu fora forte o suficiente para esta aqui por ele até ele ser forte o suficiente para viver sem mim.
Agora eu poderia morrer em paz... sabendo, que meu bebe teria uma vida, poderia ser feliz.
Eu estava quase feliz por aquilo ter acabado. Olhei para minha barriga e vi o que me causava tanta dor .Eu podia ver a pele sendo rasgada onde ele estava saindo .
Eu tentei me manter viva mais um pouco para poder ver ...Saber como era o rosto daquele que foi o único motivo para me manter viva quando minha vida já tinha se acabado.
Mas a dor veio novamente... dilacerante. Soltei outro grito,mais alto. Então eu ouvi algo alem do meu choro.
O som me fez esquecer da dor, ela não importava mais eu estava ouvindo o som mais significante do mundo inteiro.
O choro do meu bebe.
Olhei para baixo e a vi... Sim. era ela. Renesmee.
Ela valeu toda minha luta ,até mesmo minha morte.
Linda, tão linda como o pai, engatinhado até chegar perto do meu rosto.
Ela respirava ofegante e com um sorriso lindo ela mordeu meu peito—foi uma pequena onda de calor mais desencadeou todas as outras dores e mais uma vez fiquei surpresa com o berro que saiu dos meus lábios.
O meu corpo mesmo quebrado e fraco tentou se proteger da dor ,eu rolei de lado para longe dela.
Mais fui atingida por outra onda de tortura agora no peito, no meu coração—queimava e o fogo só aumentava.
O calor do meu coração ficou mais e mais real, cada vez mais doloroso.
Fervendo.
A queimação aumentou e chegou ao ponto máximo e então aumentou mais até certo ponto que ultrapassava a tudo que eu já havia sentido.
Eu queria erguer meus braços e arrancar meu coração de dentro do peito qualquer coisa que parasse tal tortura.
O fogo ficou mais quente e eu gritava.
Queria que alguém me matasseagora, antes que eu vivesse mais um momento com essa dor.
Mais o tempo nada significava, poderia ter se passado dias, minutos,apenas segundos tudo que eu podia sentir era a dor.
Porque tanta dor?Porque eu não morria logo?
E no meio da dor senti algo quente em meu rosto ,uma imagem por trás das minha pálpebras.
Era com e eu estivesse vendo esse momento , como uma lembrança muito forte.
Mais ao mesmo tempo eram palavras;
Eu te amo mamãe.
Eu abri os olhos — nem percebi que havia os fechados— e vi Renesmee enroscada do meu lado.
E soube o que estava acontecendo.
Ela me mordeu ...eu estava me transformando.
Agora sabia por que eu tinha que suportar essa dor, por ela.
Minha filha.
Agora era capaz de pensar além da dor ,porque eu sempre estava ouvindo as únicas palavras capaz de me manter inteira —Ela repetia sempre que eu gritava.
Eu te amo mamãe.
Ela tinha um dom ... como ele.
Depois de um tempo fui capaz de pensar claramente parecia que já estava acabando ,podia sentir a dor sumir das pontas dos meus dedos.
Eu estava me transformando em uma vampira ,e agora o que eu faria ?
Seria eu capaz de não caçar humanos ou eu me tornara realmente um monstro?
Essas perguntas giravam por minha cabeça sem parar .
Ate que ficou impossível pensar de novo ,porque a dor aumentou no meu peito se tornando insuportável.
Eu podia ouvir meu coração... batia fortemente.
Então meu coração começou a se acalmar ...começou a bater baixo ... leve ... rápido—mais tudo que consegui sentir no momento era a ausência da dor.
Abri os olhos para minha nova vida sem saber o que esperar...


Autora:Nick_fic

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