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Capitulo 26 - Liberdade

POV Aro

Eu nunca tive tanta raiva na minha vida como tive desse vampiro imprestável, que conseguiu confundir as mestiças.
Os Cullen são os únicos que tem chances de nos vencer, mesmo eles não acreditando nisso. A única razão que me fez deixar os Cullen vivos a 8 anos atrás, era por que eles nos matariam.
Tenho tentado evitar contato com eles durante todos esses anos, e agora vem esse vampiro e põem tudo a perder.
Os Cullen devem estar revoltados por eu ter pegado sua preciosa Renesmee. E estão planejando um ataque contra nós. Então temos que pensar nas estratégias, como numa partida de xadrez. Com o máximo de cuidado.
Fiz uma reunião com meus irmãos, onde conversaríamos sobre esse assunto.
– O que vamos fazer Aro? – Marcus me perguntou.
– Ora meu irmão. Não tem como impedir uma batalha contra os Cullen á essa hora. Temos apenas que pensar nas estratégias.
– E quais vão ser? – Caius perguntou sorrindo sombriamente.
– Não se anime muito meu irmão. Os Cullen são adversários a nossa altura. – disse a cruel realidade.
– Agora temos mais vampiros na guarda, e também temos as mestiças. E duvido que algum Cullen tentará algo, com a mestiça correndo riscos conosco. – Marcus disse simplesmente.
– Sim meu irmão. Mas eles tem o apoio dos lobos, e vai saber quantos vampiros se unirão com eles agora. Corremos um risco. – disse calmamente.
– O que vamos fazer? – Caius rosnou impaciente. – Deveríamos acabar com a parceira de Edward, ela é um risco pior pra nós.
– Não, ela não é. – afirmei.
– Então quem é? – Marcus perguntou.
– Megan. A irmã das mestiças. Ela se uniu ao clã dos Cullen. E ela é mais poderosa que Bella. – disse.
– Pensei que ela só protegesse a si mesma. Como pode ser um risco?! – Marcus perguntou.
– Coloquei um espião em Forks á algum tempo. E quando Renesmee e Megan se afastaram do clã e vieram a Forks, mandei Derek para que ele expandisse os poderes de Megan e trouxesse ela á nós. – disse calmamente.
– E por que ele não a trouxe? E por que escondeu isso de nós Aro? – rosnou Caius.
– Por que esse espião acabou assionando várias transformações de lobos naquela área. E assim que Renesmee e Megan chegaram se uniram a eles, dificultando a missão dele. E também, seus poderes demoraram a se expandir, e só foram expandidos quando chegaram ao Alasca. Derek retornou a mim, e eu ordenei que Juan fosse pegá-la, para não deixar rastros para os Cullen. Mas ele não conhecia a verdadeira mestiça, e acabou nos trazendo Renesmee.
– Qual o poder da mestiça Cullen? – Caius perguntou.
Eu havia me esquecido desse detalhe. Renesmee também possui um poder, um pouco inútil, mas ele sofreu uma alteração. E eu havia visto quando a toquei...
– Ela pode se comunicar telepaticamente. Com quaisquer e quantas pessoas quiser. – respondi.
– Ela pode se comunicar com os Cullen? – Marcus perguntou.
– Eu creio que não. Pois ela está fraca e a distancia é muito grande. – disse.
– Inútil. – Caius bufou.
– Eu já pensei numa estratégia. – disse.
– Alice Cullen não verá sua estratégia Aro? – Marcus perguntou.
– Eu creio que não. Ela não pode ver as mestiças, e elas estão conosco. – disse triunfante. – ela pode apenas ver alguns borrões. Mas não o suficiente pra entender a estratégia.
– E qual é essa estratégia? – Caius perguntou animadamente.
– Devolveremos a mestiça em menção de paz. Eles pensaram que não existirá batalha, e assim pegaremos a outra mestiça e enfim acabaríamos com esse clã maldito, que tanto ameaça nosso poder. – rosnei.
– Como os pegaremos desprevenidos? – Marcus perguntou.
– Simples meu irmão. Eles pensarão que não haverá batalha e não organizarão uma, e nem se prepararão pra uma. Os deixando vulneráveis, pois somente os Cullen será fácil para nós. – disse sorrindo triunfantemente.
Marcus e Caius me acompanharam sorrindo sombriamente e assim tomamos nossa decisão, para finalmente destruír esses malditos Cullens. E ninguém irá nos impedir.
– Felix, Jane. – chamei.
Em menos de um minuto os dois entraram na sala rapidamente.
– Sim mestre? – os dois disseram em uníssono.
– Levem a mestiça Cullen de volta, de preferência inconsciente. Pode cuidar disso Jane querida?
– Sim mestre.
– Diga aos Cullen, que foi somente um engano de um vampiro inexperiente e que peço perdão por pegar Renesmee, e que não haverá nenhuma luta e que eles podem ficar tranqüilos. – disse.
– Sim mestre. – Jane disse antes de sair acompanhada de Felix.
Eu realmente não queria fazer isso com meu querido amigo Carlisle, mas seu clã é uma ameaça para nós, não tenho escolha a não ser acabar com esses malditos vampiros que ameaçam meu poder.

POV Nessie
Nunca pensei que chegaria um dia em que eu sentiria mais dor que quando Jake foi embora. Pois é, esse dia chegou, sem aviso, sem preparo... Somente rasgando meu coração em pedaços, por me separar dele.
Por que será que sofremos tanto por estar longe um do outro? Deveria existir apenas saudade, certo? Então por que, quando ele não está comigo é como se pegassem uma parte de mim e queimassem...? Como se enfiassem varias agulhas no meu coração... Como se... Não adianta, nada se compara a essa dor...
Os Volturi me prenderam com as outras mestiças (que por acaso eram as irmãs de Meg), e fiz amizades com elas, pois estávamos na mesma situação, o mesmo desespero, o mesmo medo, e a mesma saudade que nos matava aos poucos. A nossa dor nos uniu, e nos deu força para continuar a ter esperanças de que tudo isso um dia irá acabar.

"Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança." (William Shakespeare)

Os Volturi merecem pagar pelo que fizeram e pelo o que fazem. Sei que eles são os cumpridores da lei do mundo vampiro. Mas eles estão abusando dessa autoridade e poder, e se não forem parados agora, eles nunca pararão.
Será que se houver uma guerra, minha família tem chances de vencer? Bom... Se chamarem os outros vampiros... Podemos acabar com os Volturi... Eu acho.
Em La Push com o passar dos anos, aumentaram alguns lobos... O que é estranho, pois não estávamos lá para que a transformação ocorresse. Mas esse numero deve nos favorecer na batalha, certo?
Mas o que eu estou pensando?! Não deve haver batalha, os Volturi são invencíveis. Acabariam com minha família, os outros vampiros, e os lobos. Não pode haver batalha...
Mas por que os Volturi ainda me deixaram... Viva...? Que utilidade eu tenho?
Eles colocam água e alguns alimentos pra nós em alguns períodos dos dias e nos trancam novamente. Mas eu estava tão depressiva, que nem fome senti.
As meninas eram legais, eu apenas não gostava do fato que elas caçavam humanos. Mas fazer o que?! Não se pode mudar todo mundo.
Eu usava todas as minhas forças pra tentar alcançar telepaticamente a mente de minha família e dizer onde estou... Mas eu estava muito longe deles, presa em Volterra. E também, eu estava muito fraca pra conseguir alguma coisa.
Eu ficava apenas encolhida chorando, enquanto as outras viam a minha dor e tentavam me ajudar, me consolar. Mas do que adiantaria? Não estou sofrendo por estar aqui, ou que a qualquer momento eu possa ser morta. Estou sofrendo pela distancia que estou do meu amor... É isso que corrói minha alma, me despedaçando aos poucos. Não me importo em morrer... Desde que eu o veja uma ultima vez... Ficarei melhor.
Um alto barulho – BAM – se fez e nos assustou. Era a grande porta de ferro sendo aberta abruptamente pelo vampiro grandão, que agora reconheço, Felix.
Ele me pegou pelo braço e começou a me arrastar pra fora. Tentei lutar, mas estava tão fraca que não fazia efeito algum no forte vampiro. Então apenas desisti e implorei pra que isso acabasse logo. Era a hora. O ultimo pensamento que tive antes que uma dor insuportável me penetrasse me levando pra inconsciência, foi... Eu te amo Jake. E a ultima coisa que vi, foi a figura de anjo de Jane sorrindo pra mim prazerosamente.
... Eu te amo Jake...



Autora: Kelly Cachoeira

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