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Capítulo 11 - Baile de Máscaras

Pendurada entre dois grandes abetos, via-se uma grande faixa em letras douradas com a inscrição:
“Baile de Máscaras”
Eu não pude deixar de sorrir. Então este era o segredo, Alice preparara um baile de máscaras.
Nossa casa estava Linda, embora eu só pudesse vê-la por fora, Alice me esperava no gramado. Na porta de entrada dois grandes pedestais de cristal, sustentavam arranjos de flores em vários tons de rosa. Era possível ver um tapete de veludo marrom saindo pela porta de entrada, até a escada. Nas árvores que ficavam em nosso gramado, Alice colocara pequenos pendentes de cristal com velas dentro. Tudo estava bucólico, lindo e medieval.
- Alice, tudo está tão lindo!
- Que bom que gostou. Tentei fazer tudo bem “Conto de Fadas”.
- Ficou perfeito, muito obrigada.
Eu a abracei. Minha irmã realmente havia se esforçado muito para me agradar. Esme e Rosalie saíram pela porta da garagem. Eram só sorrisos.
- Parabéns querida!
- Hoje o dia é só seu, queremos que seja perfeito!
Depois do abraço longo e sincero de Esme, Rosalie se aproximou, abraçando-me também.
- Alice e eu achamos que você deve caçar um pouco, antes da festa. Combinamos com Jasper, ele vai com você.
Jasper pulou a janela e veio sorrindo. Apesar de ter pouco tempo com Jasper, nos dávamos muito bem. Ele era muito parecido com Demetri, provavelmente por causa de seu passado. Segurou em minha mão, como um cavalheiro e a beijou.
- Então senhorita, dá-me a honra de acompanhá-la neste dia tão especial?
Eu fiz uma reverência, segurando a barra de meu vestido.
- Claro senhor, é muito gentil de sua parte.
Jasper me puxou para si, em um abraço delicado.
- Parabéns querida! Que este seja o primeiro de muitos aniversários em que passaremos todos juntos.
- Que assim seja, meu querido irmão.
Saímos para caçar. Os outros provavelmente ficariam ocupados terminando o trabalho. A caçada com meu irmão guerreiro fora fantástica. Jasper sabia mesmo como fazer. Sem dúvida o melhor caçador que conheci. Nos empanturramos de alimento. Eu sentia muito mais vivacidade. O fato de conseguir viver sem sangue, fazia com que eu postergasse mais do que deveria minhas caçadas. Graças a Jasper, eu estava renovada. Desta vez, voltei como uma senhorita, nem um fio de cabelo fora do lugar.
Quando chegamos em casa, o sol estava se pondo. Antes que eu pudesse tocar a maçaneta da porta, Jasper me segurou.
- Alice me pediu que a levasse pela janela.
- Do segundo andar?
- Exatamente!
Ele segurou em minha mão e subimos na copa de um carvalho que ficava próximo a minha janela. Da copa, foi fácil entrar no quarto. Alice já estava lá.
- Então, como foi?
- Olhe para mim, veja, estou até mais corada! Jasper foi um perfeito cavalheiro.
Alice correu para ele e o beijou.
- Eu sei! Agora vá meu amor, precisamos fazer coisas de mulher. Aproveite e chame Rosalie para mim, ela é melhor com cabelos do que eu.
Tomei um demorado banho de banheira, Alice havia preparado com meus sais. Quando saí, ela me esperava no closet. Sentei-me na poltrona e Alice passou a me maquiar. Rosalie entrou em seguida e começou a mexer em meus cabelos. Embora eu nada pudesse ver, confiava no bom gosto de minhas irmãs.
Algum Tempo depois, Kate bateu na porta, anunciando sua entrada. Quando olhei o vestido que ela trazia nas mãos, quase não acreditei. Era simplesmente maravilhoso. Diferente de tudo que eu já tinha usado. Era de um marfim antigo, com detalhes dourados. Um corpete tomara que caia preso atrás por cordões de seda e uma longa saia em camadas de tecido transparente. Um vestido de deixar a própria Cinderela com ciúmes!
- O que acha?
- É perfeito Kate. Onde conseguiu algo assim?
- Era de minha mãe.
Eu a abracei docemente. Tudo que dizia respeito a mãe, deixava Kate muito sentimental.
- Ah Kate, é maravilhoso! Obrigada.
- Tenho certeza de que ela ficaria muito feliz em vê-la usando ele.
Minhas irmãs me ajudaram a me vestir. Rosalie apertou tanto o corpete que eu quase não podia respirar. Ela me disse que assim ficaria mais sensual.
Alice pegou uma caixa pequena e me entregou.
- Este veio pelo correio, é um presente de Aro. Eu o convidei, achei que você gostaria.
- Obrigado Alice, por se importar tanto. Sei o quanto é difícil para você.
Dentro havia uma carta, escrita por meu pai de criação. Ele me desejava parabéns, dizia-me que estava com saudades e que esperava me ver em breve. Explicava que por razões obvias não poderia vir, e me pedia para agradecer à Alice a gentileza. Eu teria chorado, se Rosalie não tivesse me impedido. Ela me disse que estragaria todo o trabalho de Alice e faria todas se atrasarem para festa, então, me contive. O outro embrulho dentro da caixa era uma linda máscara de Veneza.
- Vai querer que eu a use?
- Ora, é um baile de máscaras! Aliás é uma linda máscara veneziana do século passado e merece muito respeito. Eu mesma pedia a ele!
- Alice!
- Já deveria saber que eu nunca faço coisas pela metade!
Quando terminaram de me arrumar eu olhei no espelho. Alice levou mesmo à sério a história do conto de fadas. Eu estava mesmo parecendo uma princesa. Meu cabelo estava preso no alto da cabeça, em cachos que desciam até o ombro. Uma maquiagem delicada e o belo vestido da mãe de Kate. Tudo estava perfeito.
Minhas irmãs foram então se arrumar também. Eu fiquei no quarto, até que Alice me autorizasse a descer. Estava nervosa.
- Posso entrar?
- Claro Ed.
Meu irmão estava lindo. Vestido com um belo terno preto. Parecia um príncipe! Ele caminhou até mim, fazendo uma reverência e beijando minha mão. Eu o abracei bem forte.
- Está linda senhorita. Parabéns! Estou muito feliz que esteja conosco, espero que nunca nos deixe.
- Não se preocupe, não posso mais viver sem vocês.
- Ainda bem! Mas me diz, está muito nervosa?
- Um pouco Alice não quer me contar o que está acontecendo lá embaixo! Por falar nisso, todos vão usar máscara?
- Todos. Afinal, é um baile de máscaras!
- Puxa, Alice caprichou!
- Ela sempre capricha!
- Edward, promete que dança uma música comigo?
- Será um prazer.
Ele ficou comigo por um tempo, provavelmente tentando me acalmar, embora fosse em vão. Quase na hora da festa me deixou, precisava buscar Bella, eu fiquei sozinha novamente.
Estava debruçada na janela, olhando o riacho que se estendia atrás da casa. Senti uma mão fria em meus ombros.
- Minha filhinha, está esplêndida!
Eu me virei para ele e o abracei. Meu pai estava lindo também, e também usava um belo terno. O que eu dera de presente a ele.
- Precisamos de quase cem anos, para estarmos assim, como deveríamos ter permanecido a vida toda.
- Ainda temos a vida toda!
- Eu te amo, minha filha! Desejo que esta noite todos os seus sonhos se tornem realidade, que seja seu conto de fadas.
- Já é.
- Tenho um presente. Algo muito especial, que foi de sua avó. Esme insistiu muito que eu desse a você. Vire-se, vou colocá-lo.
Virei-me de costas para ele, e ele colocou em meu pescoço um lindo colar. Era de ouro, com uma cruz em rubis e diamantes. Lindo e delicado, como meu pai.
- E ainda tem gente que diz que não gostamos de crucifixo!
- Pensam muitas coisas erradas a nosso respeito, meu bem.
- Está na hora, vamos descer?
Ele me deu o braço e colocou minha máscara e a dele. Meu coração disparou. Ele percebeu e afagou meu rosto, dizendo que tudo daria certo.
Ao lado dele, com seu braço forte me confortando, eu seria capaz de vencer qualquer desafio. Seu sorriso dissipava todos os meus medos. Suspirei bem fundo e descemos.
Já dos primeiros degraus da escada, pude ver a maravilhosa decoração de Alice. Muitas flores em tons de rosa-claro e muitos cristais, tudo iluminado pela luz amarela das velas. Nossa sala parecia retirada de um livro antigo. Todos usavam trajes de gala e máscaras. A sala estava cheia de mascarados. Alguns eu reconheci, outros não, creio que eram da escola. Procurei uma pessoa por toda a sala, sem sucesso. Meu pai percebeu.
- Dê um tempo a ele, querida, sei que virá!
Descemos para a sala e todos nos deram passagem. O suave som do piano de Edward fez-se ouvir. Meu pai segurou em minha mão, tirando-me para uma valsa. A primeira, de pai e filha.
Gostaria que tivesse demorado mais, era muito bom estar aconchegada em seus braços, seu cheiro me acalmava. Infelizmente, durou apenas uma música. Ele me soltou e eu comecei a receber os cumprimentos. Um a um, comecei a reconhecer os convidados.
Esme foi a última, me abraçou demoradamente. Tenho certeza que se pudesse chorar, aquele seria um bom momento, a emoção em seus olhos dourados era visível.
Todos estavam se divertindo bastante. Com certeza aquela seria a festa do ano!
Caminhei entre as pessoas, todos estavam felizes. Para mim ainda faltava uma pessoa. Meu amigo, meu melhor amigo!
No canto da janela, a cortina se mexeu.
- Psiu!
Quando me virei para olhar, uma mão imensa me agarrou pela cintura.
- Só uma música! Aí eu vou embora. Estou ficando enjoado com este cheiro de sanguessugas!
- Jake, você veio!
- Não vai começar a chorar, hein? Vai borrar a maquiagem.
- Não tem problema, estou de máscara.
- Vai que você precisa tirar? Nunca se sabe!
Jacob me envolveu em seus braços quentes e dançamos. Ou melhor, nos abraçamos e balançamos um pouco, o garoto não entendia muito de dança! Pareceu-me um breve momento, mas acho que foi suficientemente demorado para que as pessoas começassem a olhar.
- Preciso ir.
- Já?
- Só queria te ver, eu prometi, se lembra?
- Me lembro.
- Espero que tenha percebido que pode contar comigo, sempre.
- Obrigado, Jake, você é...
- O melhor?
- O melhor!
Ele me deu um beijo na testa e se foi, pela mesma janela que entrou. Jacob era especial e único. Eu não queria que mudasse, nunca. Estava com o cabelo despenteado e de camiseta, como sempre. E era exatamente assim que eu o queria. Autêntico.
Depois de tê-lo visto, eu pude aproveitar melhor a festa. Embora ainda faltasse a pessoa mais especial, e esta eu sabia que não poderia estar ali, todos os outros a quem eu amava estavam comigo.
Eu sempre adorei dançar, então aproveitei ao máximo, dancei muito, inclusive com o tal Newton. Aliás, o garoto obviamente, não entendia muito de dançar a dois. Ainda assim, foi gentil comigo e eu o agradeci.
Edward caminhou até mim, gentilmente pediu licença ao garoto.
- Concede-me a honra, doce senhorita?
- Certamente, gentil cavalheiro.
Uma música suave, tocada por violinos, inundou toda a sala. Eu e meu irmão valsamos pelo salão. As pessoas se afastaram, deixando espaços para nós.
Era fácil dançar com ele, era um dançarino maravilhoso. Rodopiou-me pelo espaço aberto, e eu segurei Bella pela mão, levando-a aos seus braços. Afastei-me dele e segurei Emmet, que nos olhava. Dançamos também por um tempo, e eu repeti o mesmo gesto, entregando-lhe Rosalie. Agora eram dois pares no salão. Jasper, como um perfeito cavalheiro, deu-me sua mão enquanto a música continuava. Meus três irmãos e suas amadas. Segui dançando até meu pai, e a valsa terminou enquanto eu estava em seus braços. Assim que uma nova música, um pouco mais romântica se iniciou, meu pai segurou Esme em um dos braços, eu em outro e me disse:
- Agora meu amor, dance com seu verdadeiro par.
Quando olhei a porta, do escuro da noite, iluminado apenas pelos pendentes de cristal, ele surgiu.
O brilho das velas iluminava seu belo rosto, coberto por uma máscara negra. Ele caminhou até mim, nada mais existia, apenas seu caminhar despreocupado por entre os convidados.
E todos paravam para vê-lo. Seu cabelo castanho despenteado, seu corpo forte coberto por um lindo terno preto que destacava sua pele branca. Um sorriso malicioso em seus lábios carmim.
Meu príncipe caminhou até mim, cumprimentando-me com uma reverência de cavalheiro.
- Minha Rainha. Perdoe-me fazê-la esperar.
- Demetri!
Ele segurou minha mão e após beijá-la girou-me e puxou-me para seus braços. Seu sorriso refletia toda a felicidade que eu sentia, era recíproco.
- Você veio!
- Como não viria. Não poderia deixar de comemorar o dia mais importante de minha existência. Hoje você é minha princesa, só minha. Nada, nem ninguém importa. Não nesta noite, esta noite somos eu e você.
Levantou minha máscara até a testa e tocou meu rosto com a ponta dos dedos. Seus lábios se aproximaram de meu ouvido e ele sussurrou arrepiando minha pele:
- Eu te amo, para sempre.
Sua boca desceu pela linha de meu queixo, até o pescoço, subindo pelo queixo e terminando em meus lábios. Beijou-me. Longamente, intensamente. Pela primeira vez, em tantos anos, ele enfim havia me beijado verdadeiramente, sem medos nem questionamentos. Apenas como um homem que ama uma mulher.
O toque de seus lábios, intensos, contra os meus. Sua boca, sua respiração, seu corpo.
Não me lembro de nada mais. A festa terminou naquele momento, com Demetri ao meu lado. Nada podia ser maior, nem mais precioso. Não vi como todos se foram, apenas percebi que a sala ficara vazia de repente.
A lua tornou-se cada vez mais alta, os raios da manhã começaram a tingir o seu. Eu permaneci em seus braços até o primeiro raio da manhã.
Infelizmente nada dura para sempre.
- Eu preciso voltar, meu amor.
- Você acabou de chegar!
- Aro precisa de mim, só vim porque não poderia deixar de vê-la. Não hoje.
- Não quero que vá. Eu o quero aqui, comigo.
- Bem minha princesa, meu feitiço da meia noite se foi. Tudo volta ao normal agora. Preciso voltar para minha realidade.
Eu o abracei mais forte. Não queria que ele partisse, embora soubesse que precisava. Eu nunca entendi porque Demetri se comportava como subalterno de Aro. Ele era nobre, filho de uma princesa e um grande general.
O toque gélido de seus lábios em minha testa, dispertou-me. Tudo voltara mesmo ao normal. Os medos e questionamentos de conduta, estavam novamente em seus lábios.
Demetri se foi. Desta vez eu não fiquei triste, uma coisa me consolava. Eu iria a Volterra em quatro dias, e quatro dias eu poderia suportar.
Quando voltei a sala, tudo já estava em seu lugar. A vida continuava. Era dia de aula e eu precisava encara a minha realidade também.
Na saída do colégio, pedi a Alice que fosse com Edward, eu queria ir a La Push.
Parei meu carro em frente à casa de Billy. Jacob provavelmente ouviu o barulho ou sentiu meu cheiro, porque pude ver um imenso lobo avermelhado correndo para a casa.
Ele pulou em cima de mim, derrubando-me no chão e lambendo meu rosto inteiro.
- Ai que nojo, garoto! Pare com isso, ficou maluco?
Eu me libertei do lobo e levantei batendo em minha roupa para retirar a terra, e secando meu rosto com a manga da blusa. Virei de costas para ele.
- Vai, pode se transformar em Jacob agora, não estou olhando.
Soube que ele havia terminado a transformação porque ouvi sua risada.
- Foi um golpe de mestre esse, isso você não pode negar!
- Foi um golpe de traição, isso sim!
- Agora já posso dizer a todos que beijei a sua boca!
- Não foi um beijo, foi uma lambida! Isso não conta. Alem do mais você é meu parente, isso não pode.
- Pense o que quiser, mas eu te beijei!
- Garoto bobo!
- Você não veio até aqui só pra me xingar, não é?
- Não. Eu vim para pedir uma opinião.
- Diga, sou todo ouvidos!
- Eu vou à Itália no feriado...
- Puxa!
- Quer escutar?
- Tá, fala!
- Então, como eu dizia, vou à Itália, em uma festa muito importante. Preciso comprar um vestido e quero uma opinião masculina.
- Quer a minha opinião? Eu não entendo muito de festas.
- Jake, quero uma opinião de homem, não de moda. Se fosse assim eu levaria Alice!
- Porque tanto entusiasmo?
- Eu quero estar maravilhosa e linda.
- Você já é!
Eu corri para ele, fazendo beicinho.
- Ah Jake, eu já quase perdoei a lambida!
- Tá bom! Quem consegue dizer não para você. Vamos comprar o vestido!
- Vai colocar uma camiseta, não vai?
- Ainda tenho que me arrumar?
Eu balancei minha cabeça discordando do comentário.
- Tá, eu vou colocar uma das roupas que você me deu!
Quando voltou, nem parecia o mesmo garoto. Estava maravilhoso. Com uma calça jeans escura, camiseta preta e jaqueta de couro marrom.
- Viu, muito melhor!
Ele mexeu em meu cabelo, desarrumando minha franja.
- Só porque está um gato, eu vou deixar que dirija o meu carro.
- Ah muito obrigado, muito gentil da sua parte!
Fomos até Seatle, eu havia pedido um vestido de um estilista francês e a loja havia me avisado que chegou. Quando paramos na frente da Maison, Jacob fez uma careta de nojo.
- Que lugar fresco!
- Eu avisei que era uma festa importante!
- O que é? uma convenção de vampiros?
- Quase!
Eu o arrastei para dentro da loja, e a gerente ajeitou uma poltrona para que ele se sentasse. Acho que ela pensou que Jacob era meu namorado. Eu não desmenti, nem ele.
Entrei em um dos provadores para experimentar o vestido. Serviu perfeitamente, como eu conhecia o costureiro, foi fácil encomendar o que eu queria por telefone.
Saí do provador e parei na frente de Jacob. A julgar que o garoto parecia que tinha engolido a língua, o vestido causara a reação que eu desejava.
- Então, o que acha?
- Acho que aquele sanguessuga italiano não merece tanto!
- Jacob!
- Eu sou sincero!
- Então me diga o que achou e não faça piadinhas!
Ele se levantou e veio até mim, olhando por todos os ângulos.
- Está maravilhosa! Deixaria qualquer um de queixo caído! Claro que é meio “noiva do Drácula”, mas acho que a intenção é esta.
Aproximei-me de sua orelha, falando bem baixinho.
- É uma festa de vampiros, tenho que me vestir como tal!
- Puxa, quero vê-la em uma festa de lobisomens então!
- Por quê?
- Nós não usamos roupa!
- Há, há... engraçadinho!
Paguei o vestido e saímos. Jacob me acusou de ter gasto o PIB de um pequeno país e eu sorri muito. Voltamos para casa e eu o deixei em La Push. Quando à noite já estava alta, voltei para casa.
Quanto mais a semana passava, mais eu ficava ansiosa. Foi difícil concentrar-me em mais e mais aulas chatas e intermináveis. O único divertimento da escola eram as conversas com Edward, ele sempre conseguia me divertir.
No dia de minha viagem para Volterra, acordei tarde. Coloquei um vestidinho florido e desci cantarolando.
- Quanta felicidade, meu amor!
Esme me encontrou na sala. Dei-lhe um beijinho no rosto, eu estava mesmo muito feliz. Peguei meu carro e fui até o hospital, o feriado já havia me liberado da terrível missão de ir à escola.
Entrei na ala em que meu pai trabalhava e o encontrei tratando ferimento de um garotinho.
- Acho que será necessária uma injeção de penicilina!
- Filha! Que prazer vê-la aqui! Vejo que suas preferências profissionais ainda não mudaram.
- Nunca, afinal, é coisa de família!
- Veio só para me ver?
- Vim me despedir, não sei se vou vê-lo antes de sair.
Ele afagou meu rosto, e me puxou para seu peito, beijando-me o rosto delicadamente.
- Boa viagem, meu amor! Vá em paz e volte logo, estarei com saudades.
- Também vou morrer de saudades, pai. Prometo que volto antes do fim do feriado.
Depois de me despedir de meu pai, dirigi até La Push. Entrei correndo pela porta da cozinha.
- Jake, Jake!
Billy me avisou que ele ainda estava no quarto. Os lobos haviam patrulhado todo o perímetro de floresta, depois que alguns montanhistas desapareceram.
Cheguei bem perto do rosto dele e o beijei no rosto. Ele dormia profundamente, parecia mesmo só um menino.
- Bom dia preguiçoso!
Jacob abriu um olho primeiro, depois o outro.
- Que horas são?
- Quase hora do almoço. Não se preocupe, só vim me despedir.
Ele pulou da cama na mesma hora.
- Já?
- Daqui a pouco, tenho que ir para o aeroporto, Alice está me esperando.
- Então vem aqui, quero me despedir direito!
Jacob me agarrou bem firme. Juro que senti uma costela estalar!
- Calma Jake, assim vai quebrar-me inteira!
- Prometa, que não importa o que aquele sanguessuga metido a besta disser, você vai voltar para Forks!
- Jake, não seja bobo! É claro que vou voltar. Se Demetri me amar, virá comigo. O meu lugar é aqui, ao lado de minha família!
- Essa é a minha garota!
Deixei meu querido amigo e meu lobisomem favorito na segurança da reserva, e voltei para minha casa.
Quando viu o vestido que eu comprara, Alice quase entrou em colapso. Ficou muito irritada quando soube que eu não lhe chamara para ajudar, tentei explicar que eu queria uma opinião masculina, Alice só entendia o que queria.
Mesmo fazendo beicinho, me ajudou a arrumar a mala. Eu ficaria apenas dois dias na Itália e teria que passar boa parte desse tempo em um shopping, Alice me entregara uma interminável lista de presentes.
Com o cair da tarde, tomei um banho e me preparei para sair. Uma calça Justa e bota de cano longo e salto fino, ambas pretas. Uma blusinha cinza chumbo de gola alta e um casaco até o joelho de cachemire marfim.
Me despedi de todos e entramos no Nissan. Alice, obviamente, preferiu ir dirigindo. Eu não fiz muita questão, estava nervosa e queria embarcar logo.
Ela me deixou no portão do check-in. Assim que eu ouvi liberar o embarque, meu coração disparou. Em algumas horas, eu enfrentaria todos os meus medos.


Autora: Bia

2 comentários:

Anônimo disse...

nossa amei to loucaaaaa pra saber o q vai acontecer

Carla Black disse...

Nosssssssssaaaaaaaaaa meu lobo dançando foi dez...
que bom que ele foi la

Ai o demetri ta querendo me deixar doida desse jeito...pq ele é tao assim, complicado?

Aguardando ansiosa pelos proximos capitulos

bjs

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