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Capitulo 47- Epílogo


Jacob foi comigo até o quarto e me colocou sentada na cama, enquanto colocava as bagagens no chão.
– Vou tomar um banho, ok? – ele perguntou. Os dentes alinhados perfeitamente no lindo sorriso que eu tanto amava. E pensar que verei esse sorriso por cada dia da eternidade, me trazia uma satisfação incomum, e uma felicidade enorme que não cabia dentro do peito.
– Tudo bem. – disse e dei um leve sorriso.
Eu estava nervosa. Nós esperamos anos por esse momento e finalmente chegara a hora. Meu coração batia descompensado, parecendo ameaçar sair pela boca e minha respiração falhando mais a cada segundo que passava.
Aproveitei que Jacob estava tomando banho e fui conhecer a casa. Era quase como a mansão, só que não tão luxuosa. Deveria ser a maior casa da ilha e a mais bonita também.
Varias janelas de vidro por quase toda a casa, mas havia varias cortinas por elas também. Caminhei por toda a casa, capturando cada detalhe com meus olhos. Era realmente uma casa linda.
Voltei para o quarto e abri as cortinas para ver a paisagem da ilha. Meus olhos se arregalaram e um sorriso se abriu em meu rosto. A paisagem era absolutamente perfeita. Mostrando grande parte do mar e daquelas grandes pedras que havia.
Suspirei e abri minha mala. Alice havia preparado ela para que eu viajasse, mas não deixou que eu visse as roupas, pois descobriria pra onde iríamos, aí minha mãe falou algo parecido como “parece um Dèjá vu”. Agora eu via o que havia na mala. Aquilo não poderia ser chamado de roupa, já que não cobriria nada do meu corpo. Biquínis que pareciam ser somente um fio para tampar minhas partes intimas, lingerie do mesmo estilo que os biquínis, vestidos curtos que quase não tampavam minhas coxas e vários topes.
Ah meu Deus! Não tem jeito, a partir de hoje eu vou ter que jogar minha vergonha fora.
Jacob saiu do banheiro e meu batimento cardíaco aumentou instantaneamente. Ele estava somente com uma bermuda, seu cabelo molhado com algumas gotas escorrendo por seu rosto, e aquele sorriso de tirar o fôlego que eu tanto amo. E finalmente... seu abdômen. Meus olhos deslizaram pelo seu corpo lentamente, analisando cada detalhe maravilhoso daquele corpo esculpido por Deuses. Logo eu já estava mordendo os lábios e Jake me olhando divertidamente.
– Você não vai tomar banho? – Jake perguntou segurando riso, provavelmente por causa da minha cara ao olhar para seu corpo.
– Claro! – disse corando.
Assim que revirei minha mala, achei um bilhete grudado numa lingerie. Abri o bilhete assim que Jake se afastou. Estava com vergonha dele ver aquela roupa...
Querida Nessie,
Escolhi essa lingerie especialmente para sua primeira noite de núpcias!
Tenho certeza que Jake vai amar!
Apesar de eu achar que ela não vai durar muito tempo no seu corpo.
Tenha uma ótima lua de mel e aproveite bastante!
Beijos!
Alice.
Corei feito um tomate e enrolei a lingerie na toalha e corri para o banheiro.
Tomei um banho relaxante e quando chegara a hora de me trocar, coloquei a lingerie de Alice e a linda camisola que estava junto.
Ah meu Deus! Eu me sinto nua! Essa camisola paira dois palmos acima do joelho, ou seja, é como uma camiseta!!! E é totalmente transparente, dando livre acesso aos olhos para minhas roupas intimas.
Respirei fundo e abri a porta do banheiro. Procurei Jake com os olhos e vi que ele estava vendo a linda paisagem da ilha.
Respirei fundo novamente e caminhei silenciosamente em sua direção. Abracei sua cintura e dei um leve beijo em suas costas, ele estremeceu e se virou para me olhar.
Um lindo sorriso se formava em seu rosto, enquanto outro se formava no meu. No momento em que nossos olhares se prenderam um no outro, toda a minha vergonha e meus pensamentos evaporaram, e agora eu só via Jake e eu. Não pensava em mais nada.
Seus lábios vieram de encontro aos meus, num beijo calmo e suave, que aos poucos foi se tornando mais profundo e intenso. Sua lingua explorando minha boca, enquanto eu levava os braços até seu pescoço e minhas mãos até sua nuca.
Ele apertou minha cintura, unindo mais nossos corpos e praticamente devorou minha boca.
Arfei quando ele pegou meus lábios entre seus dentes. Seus lábios saíram dos meus e ele foi até meu pescoço. Deslizando seus lábios por lá, deixando um rastro de beijos e lambidas que me fizeram arfar mais ainda e cravar minhas unhas em sua costas. Jacob soltou um gemido e voltou com sua boca até a minha, me levantando em seu colo e me apertando mais ainda a ele.
Distribui beijos por seu pescoço e mordi levemente o lóbulo de sua orelha, fazendo com que ele estremecesse.
Ele me sentou na pequena cômoda que havia no quarto e puxou minha camisola pra cima. Aproveitei quando ele me apertou a ele novamente e prendi minhas pernas a sua volta.
Ele começou a lamber meu pescoço, enquanto apertava minha coxa com uma mão e a outra segurava firmemente minha cintura. Até que ele me levantou novamente em seu colo e nos encaminhou até a cama. Deitando-me delicadamente nela, enquanto continuava a me beijar apaixonadamente.
Logo nossas roupas já estavam espalhadas por todo o quarto e nós tendo nossa noite de núpcias maravilhosa, que pra sempre faria parte de meus pensamentos. A nossa primeira noite de amor...

A claridade do sol atingiu as pálpebras fechadas de meus olhos e me trouxe a consciência. O maravilhoso aroma amadeirado entrou por minhas narinas e um sorriso involuntário se abriu em meu rosto. A primeira manha de nossa eternidade...
Deslizei minha mão pelo colchão, a procura de seu corpo ao meu lado. Mas ele não estava.
Abri os olhos e vi que somente eu estava na cama. Senti cheiro de panquecas entrando no quarto e sorri. Eu nunca encontraria marido mais perfeito do que este. Marido... Pensar nessa palavra me traz uma satisfação e felicidade tão grande...
A noite passada foi a mais maravilhosa e perfeita de toda a minha existência. Pois eu finalmente me senti completa em seus braços.
Levantei da cama e fui até o banheiro. Liguei a torneira e esperei a banheira encher para que eu pudesse tomar um banho.
Sorri fechando os olhos quando senti seu cheiro em mim. Era tão bom...
Entrei na banheira e comecei a tomar um banho relaxante e gostoso, enquanto imaginava como minha vida seria perfeita a partir de agora. Com Jake a todo o momento ao meu lado, por todos os dias.
Saí da banheira, me enrolei na toalha e fui até as malas. Isso mesmo! Até as malas, pois ainda não arrumamos as coisas no closet. [n/a é claro, eles estavam ocupados fazendo outra coisa ksksk]
Peguei um vestido de ceda e desci as escadas. O maravilhoso aroma almiscarado e amadeirado já se misturava ao ambiente, assim como o aroma das panquecas que Jake fazia na cozinha.
Ele estava no fugão virando pra cima uma panqueca, e devo dizer que foi perfeito o movimento dele, é claro. Ele usava apenas uma bermuda moletom, o que me fez morder os lábios ao ver seus músculos expostos.
Abracei sua cintura e ele riu levemente.
– Bom dia Sra Black. – disse ele. Fazendo com que borboletas voassem no meu estomago ao ouvir meu novo nome soar carinhosamente por seus lábios.
– Bom dia. – disse sorrindo e beijando seu ombro. – Panquecas?
– É. Não queria chamar os empregados pra fazer uma coisa tão simples que é um café da manha.
– Você não existe. – sussurrei sorrindo.
– Existo, – num movimento rápido, Jake me pegou pela cintura e me sentou em cima do balcão. – E sou todo seu.
Mordi os lábios e logo e ele começou a distribuir beijos por meu pescoço, fazendo com que eu arcasse a cabeça pra trás, dando-lhe mais espaço e arfando constantemente.
– Jake... As panquecas... Elas vão queimar... – disse com dificuldade.
Ele riu contra meu pescoço e se afastou para desligar o fogo e voltar para mim.

[...]

Assim que tomamos café, Jake e eu decidimos correr um pouco, para conhecer um pouco essa ilha. Encontramos uma pequena cachoeira no meio da floresta e começamos a aproveitar. A água gelada, combinava perfeitamente com o ar quente que tinha naquele lugar, e ainda mais ao corpo quente de Jake que logo estava junto ao meu, iniciando mais um momento maravilhoso... [n/a se é q me entendem ;D shauhsuha]

Depois de irmos a cachoeira voltamos pra casa e assistimos alguns filmes, antes de dormir novamente. No dia seguinte fomos até a praia e começamos a nos divertir lá. Jake subia em cima daquelas enormes pedras, em seguida pulava de lá, espirrando água em toda parte, enquanto eu ria.
Teve uma hora que ele me pegou pela cintura e subiu em cima da pedra e pulou comigo em seus braços, até a água. Senti a adrenalina e o medo correr por meu corpo, então me agarrei a Jake, reclamando pra ele nunca mais fazer isso. E ele sempre dizia que o penhasco era muito mais alto e que qualquer dia me levaria lá pra nós pularmos, pois eu sentiria muita adrenalina. Como se eu quisesse sentir...
No dia seguinte escalamos as montanhas e eu fiquei a tarde inteira me gabando por ter chegado primeiro, mesmo com Jake insistindo que me deixou ganhar. Ah, até parece!
E foi varias semanas deste jeito. Nós sempre íamos fazer coisas diferentes na ilha e nos divertíamos feito crianças, sempre demonstrando um ao outro o amor que sentíamos.
Teve um dia que acordei sentindo minha garganta queimar de sede e pedi a Jake para que fossemos caçar. Então primeiro verificamos se não tinha nenhum empregado pela floresta e depois nós fomos caçar, com Jake transformado junto a mim.
O vento chicoteava meus cabelos e a sensação de liberdade me dominava, enquanto corria. Jake se seguia ao meu lado, com sua enorme língua canina pendurada num sorriso canino.
Fernando de Noronha não continha tantos animais, mas como eu só caçava de vez enquanto, não faria diferença, seria apenas para conter a sede. Fernando de Noronha é cheio de aves e animais marinhos, mas eu sinceramente detestava sangue de animais assim desde que experimentei quando pequena, então roubei uma ovelha de um empregado mesmo. Havia varias, umazinha não faria diferença... Peguei uma e bebi seu sangue rapidamente, enterrando seu corpo logo em seguida. Dessa vez Jake não caçou uma também, pois já seria ruim matar um animal de alguém, dois já seria de mais.
Depois que caçamos voltamos pra casa. Jake estava pensativo e quieto demais, mas não perguntei nada.
Quando chegamos em casa, Jake se transformou. Nossa... Vai ser difícil me acostumar a ver ele se transformando a minha frente...
Entrei em casa e fui direto para o banheiro do quarto, para tirar a roupa um pouco suja de sangue e tomar um banho para me refrescar. Esse lugar era quente de mais, eu dava um passo e já suava e piorava o fato de Jake ser quente também. Sorte que tio Jasper fez questão para que instalassem um ar condicionado no quarto, se não teríamos que dormir em quartos separados, pois Jake irradiava calor num lugar onde já existia muito calor.
– Nessie! – Jake chamou quando eu já estava prestes a entrar no banheiro.
– Sim Jake?
– Eu preciso falar com você. – ele disse, e percebi que havia um pouco de tristeza e culpa em seu tom.
– Aconteceu alguma coisa? – perguntei receosa.
Essas semanas de lua de mel estavam sendo maravilhosas, não podia aparecer algo para estragar agora.
– Infelizmente... sim. – ele disse se sentando na cama.
Coloquei a toalha de lado e me sentei ao seu lado. Pegando sua mão na minha e olhando-o de testa franzida.
– O que aconteceu? – perguntei.
Ele suspirou.
– Está acontecendo algo em La Push.
Juntei as sobrancelhas confusamente.
– O que está acontecendo em La Push? – perguntei receosa.
– Alguma coisa... Está atacando as pessoas. Várias pessoas estão desaparecidas. Os lobos procuraram por todo o canto de La Push e encontraram rastros de sangue, mas nenhum vampiro, nem o cheiro de um vampiro. Na verdade, não tem cheiro de nada... o que quer que fosse.
– Os lobos não conseguiram pegar... essa coisa? – perguntei.
– Isso aconteceu mês passado e os lobos não conseguiram pegar a coisa, mas como não aconteceu mais, eles pensaram que havia acabado. Mas... Ontem a noite Quil, Embry e Seth estavam em ronda e ouviram gritos. O que seria estranho para um vampiro, já que ele costuma ser rápido com sua vitima, sem dar chances para ela gritar ou algo do tipo, então eles confirmaram que o que estava causando isso não era um vampiro.
– Eles não fizeram nada ao ouvir os gritos? – perguntei assustada.
– Eles seguiram os gritos e quando chegaram no local, eles viram um vulto saindo correndo rapidamente, enquanto largava o corpo destroçado da pessoa no chão da floresta. Embry, Quil e Seth seguiram a coisa, mas ela era rápida demais para eles. Eles não conseguiram alcançá-la.
Eu estava assustada de mais com essa historia, que mal conseguia respirar direito.
– Vários lobos estão ficando de ronda agora, mas sempre quando parece que acabou. Um mês depois a mesma coisa acontece, a mesma matança, até o amanhecer.
Já fazia dois meses que Jacob e eu estávamos aqui. Então essa coisa atacou duas vezes... Uma em cada mês...? Que estranho...
– Por isso... Eu tenho que voltar pra La Push e ser o alpha Nessie. Eu tenho que assumir a responsabilidade, Quil não está conseguindo organizar tudo para isso, as patrulhas, os turnos, treinar os novos integrantes...
– Novos integrantes?
– Parece que essa coisa acionou, também, varias transformações em La Push.
– Como vocês tem certeza de que não é um vampiro? Pode ser um vampiro com algum poder especial, sei lá...
– Não. Não é um vampiro. Os corpos que foram encontrados, não tem vestígios de um ataque de vampiro. Os corpos estão completamente destroçados.
Estremeci.
– Então temos que ir. – eu disse. Não foi bem uma pergunta, foi mais como uma afirmação, mas Jake fez questão de responder.
– Infelizmente, temos sim.
– Ok, tudo bem, eu entendo que você tem responsabilidades Jake. – disse e beijei levemente seus lábios.
– Obrigada Nessie... Estou muito preocupado com isso, sabe... Não é algo normal...
– Vamos dar um jeito. Tenho certeza de que minha família ajudará vocês. – disse.
Jacob deu um meio sorriso pra mim e eu sorri reconfortando-o.
Logo começamos a arrumar as malas para partir de volta pra Forks. Retornando ao lugar que nasci, para viver lá. Finalmente como, Sra Black.


Fim


Autora: Kelly

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